A morte de dezenas de peixes encontrados no Arroio Estrela em 17 de abril ficou sem explicação. O resultado da análise da água coletada no dia não foi suficiente para apontar as causas do incidente. “Não tem nada de alarmante”, disse o químico da Secretaria de Meio Ambiente, Cesar Mendonça.
Para ele, a concentração de metais pesados está dentro do limite aceitável conforme resolução do Conselho de Meio Ambiente. “O único índice anormal é o de fósforo, com baixa concentração. Isso pode ser resultado do volume de matéria orgânica, mas o estranho é que deveria influenciar outros resultados”, explica.
O fenômeno foi detectado por moradores que localizaram os peixes agonizando na estrutura do antigo moinho, localizado sob a ponte da Rua Coronel de Brito. Para evitar mais mortes as autoridades ambientais romperam parte do tanque onde estavam os animais. Isso acarretou em aumento da vazão da água no local e permitiu a passagem dos animais para o arroio.
A Secretaria deve esperar ainda outro laudo que pode determinar as causas. O novo documento vai analisar um produto liberado por uma empresa do Bairro Boa União. A empresa estaria despejando o resíduo diretamente no arroio.
(O INformativo do Vale, 05/05/2010)