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2010-05-04 | Tatianaf

O Brasil, ao lado da Argentina, deve superar os Estados Unidos em produtividade de soja em até dez anos. A estimativa foi feita ontem por Markus Hedt, presidente da Divisão de Proteção de Cultivo da Basf. De olho neste cenário, a companhia alemã prepara a primeira variedade de soja brasileira geneticamente modificada.

“Os Estados Unidos não podem ser batidos no milho. Porém, na soja, acredito que Argentina e Brasil, nos próximos cinco ou dez anos, podem obter mais produtividade em virtude das ótimas condições climáticas”, afirmou Hedt, que viveu três anos no Brasil e outros três nos Estados Unidos.

Apesar do potencial brasileiro, para Hedt, o País precisa investir em um dos braços da exportação. “O problema é a logística. A infraestrutura é muito ruim e os portos são distantes um dos outros. O País necessita encontrar uma maneira de desfazer custos da logística e transportes”, falou o presidente da Divisão de Proteção de Cultivo da Basf. O ranking da safra 2009/2010 em sacas por hectare de soja é liderado por: Estados Unidos (2,95); Brasil (2,9); Argentina (2,87); China (1,64) e Índia (0,91), respectivamente.

Recentemente, a Basf aprovou o Sistema de Produção Cultivance, que é a primeira variedade de soja brasileira geneticamente modificada tolerante a herbicidas. O projeto é em parceria com a Empresa Brasileira  de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O novo cultivar ainda precisa de liberação na Europa e na China e começará a ser comercializado no País a partir da safra 2011/2012. O investimento, que custou cerca de US$ 20 milhões, será o pontapé inicial no mercado global de plantas transgênicas. “Alimentos transgênicos são a solução para os próximos anos”, afirmou Walter Dissinger, vice-presidente de Proteção de Cultivos para América Latina.

A cultura de cana-de-açúcar também faz parte dos futuros planos da empresa. Recentemente, foi acordado  no Brasil uma parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) para criar uma nova variedade de cana geneticamente modificada, com o objetivo de entregar variedades do cultivar capazes de oferecer aos produtores 25% mais produtividade e tolerância à seca. A expectativa da multinacional alemã é disponibilizar a nova tecnologia (que ainda não tem nome) nos próximos sete ou oito anos. “O foco principal é São Paulo e Minas Gerais, que são fortes produtores”, comentou Dissinger. Peter Eckes, presidente e CEO da Basf Plant Science, pontuou: “A cana-de-açúcar é importantíssima para o Brasil”.

Balanço
Em evento para apresentar as perspectivas da Basf para o agronegócio, Dissinger estimou que, em dez anos, regiões como a América Latina e a América do Sul possam representar 32% das vendas mundiais de proteção de cultivos. Hoje, os continentes da América do Sul, África e Oriente Médio representam 23% das negociações mundiais de proteção de cultivos. “Em média, esse bloco cresce 5% ao ano”, avaliou. Ainda de acordo com o vice-presidente, a meta da Basf — nessas regiões — é crescer acima do mercado. “Uma hipótese: se o mercado cresce a 3% ou 4%, queremos somar um ponto percentual em cima disso nos próximos  anos”, concluiu o executivo.

Segundo a multinacional, o mercado brasileiro exerce papel importante para a Basf no cenário internacional de proteção e cultivos. No ano passado, a Divisão Global de Proteção de Cultivos registrou vendas no montante de 3.646 bilhões de euros, aumento de 237 milhões em comparação a 2008. Em relação a vendas no Brasil, a Basf não revelou os dados.

De 2005 a 2009, as vendas da Basf cresceram de 2,351 bilhões de euros para 2,963 bilhões de euros — um aumento de 26% no período —, impulsionadas em boa parte pelo Brasil e pela Divisão de Proteção de Cultivos.

No contexto sul-americano, no último ano, o Brasil vendeu, aproximadamente, 1,9 bilhão de euros. Os vizinhos argentinos faturaram cerca de 280 milhões de euros, enquanto o Chile ganhou 130 milhões de euros.

No primeiro semestre deste ano, apesar do baixo preço e volatilidade das commodities, a Divisão teve crescimento na América do Sul em virtude da demanda elevada de defensivos por causa do clima de chuvas e recuperação do mercado de cana-de-açúcar.

(Por Diego Costa, DCI, 04/05/2010)


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