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celulose e papel klabin
2010-05-04 | Tatianaf

O setor de papel e celulose iniciou e vai terminar este trimestre majorando a sua tabela de preços. A Klabin, maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil, prevê aumento  do  kraftliner e do papel cartão, assim como do papelão ondulado.

Segundo o diretor-geral da empresa,  Reinoldo Poernbacher, os  aumentos de 12%  anunciados em abril  serão aplicados ao longo dos meses de maio e junho. “A perspectiva neste momento é de alta ”, afirma o analista do setor de papel e celulose da Link Investimentos, Leonardo Alves.

Recuperação
O Brasil vive  momento de recuperação do setor, depois da crise que atingiu os negócios em 2009.

A Klabin revelou que seu lucro líquido cresceu 6% no primeiro trimestre de 2010, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado ontem. O lucro da companhia foi de R$ 31 milhões, contra R$ 29 milhões de janeiro a março de 2009.

Com o aumento de suas vendas no primeiro trimestre, a companhia  acredita que os dias ruins acabaram. “A crise não existe mais em nossa empresa, este período  ficou para trás”, afirma o diretor-geral.

Mesmo com a euforia da empresa, o resultado   ficou abaixo das estimativas previstas por analistas do setor. A média das previsões dava conta de um lucro líquido de R$ 37,6 milhões, valor 22,5%  superior ao divulgado pela companhia.

De acordo com o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Klabin, Sérgio Alfano, a variação cambial foi a explicação para o lucro que, embora positivo, ficou abaixo do previsto.

No trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2009, a Klabin havia registrado prejuízo de  R$ 185 milhões por conta de uma redução de dívida com a Receita Federal no âmbito do Programa de Parcelamento Fiscal (Refis).

A receita líquida somou R$ 844 milhões, em um aumento de 17% se comparado com o desempenho contabilizado no primeiro trimestre de 2009. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 242 milhões, número 35% superior ao contabilizado no início do ano passado.

A Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) ainda não aposta  na recuperação total do setor.  “Na nossa avaliação, o setor só sairá da crise em 2011, mas este ano será bem melhor que o ano passado. Neste ano, o foco está na redução de custos e na valorização dos produtos no mercado interno”, afirma Elisabete Carvalhaes, presidente executiva da Bracelpa. Mas o setor  está  otimista em relação a este ano. “A indústria de celulose e papel encerra o primeiro trimestre de 2010 com resultados superiores aos registrados no período pré-crise financeira internacional e com indicativos de  manter esse bom desempenho durante o ano”, conclui a presidente.

Investimentos
Em relatório da Fitch Ratings,  a Suzano, com  27% do mercado de papel para imprimir e escrever não revestido e de 26% em papelão, também prevê expansão do mercado e, como a Klabin, se prepara para atendê-lo. Segundo o relatório, a companhia possui 597 mil hectares de terras no Brasil, 270 mil dos quais utilizados para o cultivo de plantações de eucalipto. A Suzano planeja desenvolver usinas de celulose no Maranhão e no Piauí, com início das operações previsto para 2013 e 2014, respectivamente. Cada usina terá capacidade de produção anual de 1,3 milhão de toneladas.  A Klabin investirá  este ano no País R$ 400 milhões.

Parte do valor já começou a ser investido em  manutenção das florestas existentes e no aprimoramento tecnológico.

A longo prazo, a Klabin prevê a instalação de uma nova planta de celulose de escala mundial com capacidade entre 1,3 a 1,5 milhão toneladas por ano, o que elevará sua capacidade de produção da matéria-prima para 3,2 milhões de toneladas por ano.

A Klabin já prevê uma parada das máquinas em junho e a previsão é de que 30 mil toneladas deixem de ser produzidas. Porém, o diretor geral da Klabin  afirma que isso não irá afetar os estoques.

Mercado
O mercado chinês  tornou-se o principal comprador de celulose do Brasil, como afirmou a presidente executiva da Bracelpa.  “Para se ter idéia, em 2009, o volume de compras da China teve um incremento de 128% em relação a 2008. As exportações somaram 2,8 milhões de toneladas no ano passado”, explica.

No caso da Klabin, a exportação é responsável por 25% da receita líquida da companhia, que no entanto não informou quanto deste montante é enviado para o mercado chinês.

(Por Gleyma Lima, DCI, 04/05/2010)


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