O julgamento do fazendeiro Regivaldo Galvão, conhecido como Taradão, acusado de participar do assassinato da missionária Dorothy Stang já dura mais de dez horas. Galvão negou o crime e não respondeu às perguntas da acusação.
Durante o interrogatório da acusação, o réu negou qualquer envolvimento no crime. Ele respondeu apenas às perguntas da defesa. O julgamento está na fase final, com os debates entre a defesa e a acusação.
A acusação sustenta a tese de homicídio qualificado, com promessa de recompensa, motivo torpe e uso de meios que impossibilitaram a defesa da vítima. Os advogados de Taradão, Jânio Siqueira e César Ramos, vão apresentar agora a tese de defesa.
Dorothy Stang defendia pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA) e foi morta com sete tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu (PA). Taradão foi o último acusado a ir a julgamento. Os outros envolvidos no crime foram condenados e estão presos.
(Agência Brasil, Amazônia.org.br, 03/05/2010)