O assunto Belo Monte agora já atingiu outro patamar de gritaria. Os fabricantes de equipamentos para hidrelétricas já haviam feito acordos com as empreiteiras Camargo Corrêa e Odebrecht. Elas desistiram e eles ficaram a pé. Quem decide, agora, é o consórcio vencedor do leilão e os chineses podem ser sua preferência.
O negócio era tão certo que Alstom e Bardella construíram suas fábricas em Rondônia para equipar Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira e, de quebra, fornecer para Belo Monte, também. (Fonte: O Estado de S. Paulo)
Não conte com nosso esquecimento para destruir a Amazônia
Belo Monte vai cair no esquecimento, segundo o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner. O governo está mesmo esperando a poeira abaixar para tocar com celeridade o processo de licenciamento de Belo Monte. Ele disse que "Não estou vendo mais ninguém questionando sobre os impactos ambientais e sociais das usinas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira (RO), por exemplo. As usinas estão em plena construção e ninguém mais questiona. Se houvesse um probleminha lá, estava todo mundo colocando nos jornais."
Nelson Hubner precisa se atualizar. É só colocar na pesquisa do Google os nomes das duas usinas do Madeira ou da GDF Suez e terá uma boa noção de como não esquecemos!
Hidrelétricas na Amazônia: um novo modelo?
Para o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, o governo deveria fazer leilões do maior número possível de hidrelétricas, em conjunto, por bacia hidrográfica na Amazônia.
O objetivo dessa proposta desqualificada seria o dar celeridade às licenças ambientais de forma sistêmica. (Fonte: Agência Brasil)
(Blog Telma Monteiro, 29/04/2010)