Movimento iniciado pelo Conselho de Usuários do Parque da Redenção quer que o parque mais querido de Porto Alegre tenha um orçamento definido, público.
Essa é a reportagem principal do jornal Já Bom Fim, que começa a ser distribuído no bairro nesta quinta feira.
O parque hoje não tem um orçamento próprio. Os funcionários e os albergados que trabalham na Redenção são pagos pela prefeitura. Mas a manutenção do parque depende de recursos do Fundo Pró-Ambiente, formado pelas receitas de todos os parques públicos da cidade.
O parque da Redenção tem uma receita mensal, com os permissionários – parquinho, café do lago, etc – em torno de R$ 20 mil reais. Esse dinheiro vai para o fundo.
No ano passado, por exemplo, foram R$ 232 mil reais pagos pelos permissionários. Desse total, foram investidos no parque R$ 152 mil. Os restantes 80 mil foram aplicados em outros parques.
Das taxas pagas pelos 66 ambulantes (cerca de 140 reais cada um ) parte vai para o sindicato dos ambulantes e parte para a Smic. Nada retorna ao parque.
O Conselho dos Usuários considera que o parque está recebendo menos do que precisa e por conta disso está sofrendo uma lenta deterioração em todas as suas instalações e áreas de lazer.
O objetivo do movimento é provocar uma discussão que valorize o parque como a principal área de lazer da cidade.
(Jornal JÁ, 29/04/2010)