O tabaco representou 2% das exportações brasileiras em 2009, totalizando R$ 5,268 bilhões (US$ 3,02 bilhões). Desde 1993, o Brasil ocupa a primeira colocação do ranking mundial de exportadores de tabaco, e o resultado do ano passado assegurou novamente essa posição ao país.
A lista ainda tem a Índia segunda colocação, seguida por China e Estados Unidos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira ria pela pesquisa realizada pela PricewaterhouseCooper, a pedido do SindiTabaco (Sindicato da Indústria do Tabaco), nesta segunda-feira (26).
De acordo com os números divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o tabaco foi um dos poucos produtos com resultado positivo na venda para mercados estrangeiros na comparação com 2009.
A pesquisa da SindiTabaco indica também uma tendência de crescimento leve na área plantada, entre 2% a 6% para a safra 2009/2010. Na safra anterior foram 376 mil hectares plantados nos três Estados do Sul do Brasil.
Na Região Sul, o tabaco foi responsável por 9,2% do total exportado, sendo que no Rio Grande do Sul representou 13,9%, e em Santa Catarina 12,7%.
A União Europeia foi o maior comprador do produto brasileiro, com 45% do total. Extremo Oriente ficou em segundo, com 23%. Os mercados da África/Oriente Médio e América do Norte dividiram o terceiro lugar, com 10% das negociações cada.
Ainda de acordo com a pesquisa, para o ano de 2010 se prevê uma redução no volume a ser embarcado e uma variação estável no montante em dólares, segundo Iro Schünke, presidente do SindiTabaco.
- Em 2009, principalmente no primeiro semestre, a situação cambial foi mais favorável ao exportador. A valorização do Real em 2010 será um grande desafio para a competitividade do setor, uma vez que 85% da produção são exportadas.
(R7, 27/04/2010)