O coordenador da Funai em Porto Alegre, João Maurício Farias, destacou ontem que as pesquisas para detectar terras que poderiam pertencer a indígenas da etnia guarani, na sua área de abrangência, são feitas desde Camaquã até Viamão. Informou que não existem estudos dirigidos somente ao terreno que seria ocupado pela Ford, em Guaíba, onde o governo atual anunciou a instalação de várias empresas.
"Toda essa costa vem sendo pesquisada há anos. Não tem nada a ver com decisões do governo em relação a projetos para o local. O único indicativo que temos, por enquanto, é que a área onde está sediado o Instituto Desidério Finamour, da Fepagro, em Eldorado do Sul, apresenta algumas condições de ser reconhecida como sítio guarani. Mas ainda não temos nada definitivo", disse.
O coordenador destacou que a direção da Funai, em Brasília, distribuirá nota, nesta semana, para evitar boatos que não procedem. "A Funai não faz aventuras", completou.
(Correio do Povo, 26/04/2010)