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cmpc celulose e papel aracruz/vcp/fibria
2010-04-15 | Tatianaf

Na primeira visita detalhada à mais nova unidade do grupo, ontem em Guaíba, o presidente do conselho de administração da CMPC, o chileno Eliodoro Matte, avisou: a decisão sobre a retomada da ampliação da Celulose Riograndense deve ser tomada dentro de dois anos. O projeto original de US$ 2 bilhões paralisado em setembro de 2008 terá de passar por uma profunda revisão de engenharia para chegar a um “custo razoável”, afirmou Matte.

– Vamos fazer com calma – repetiu duas vezes, ao receber jornalistas na planta gaúcha, palavra que já aprendeu a dizer sem sotaque.

Anunciada em 2007 pela Aracruz, então controladora da unidade, a ampliação chegou a ser iniciada, mas foi suspensa em decorrência da crise, que fez o preço da tonelada cair abaixo de US$ 400 depois de encostar em US$ 1 mil. A recuperação econômica e o impacto do terremoto no Chile voltaram a elevar as cotações para ao redor de US$ 800. Animado com as perspectivas de mercado, que incorpora consumo anual de 1 milhão de toneladas, Matte temperou a cautela com uma enfática reiteração do projeto de ampliação:

– Dentro de um par de anos, poderemos tomar uma decisão definitiva. Mas avançamos na área florestal. Compramos a unidade de Guaíba com a intenção de triplicar seu tamanho.

A ampliação da área de florestas foi o primeiro passo do projeto de ampliação, reiterou Matte, que não abre mão da reavaliação dos custos.

– É preciso levar em conta que houve variação muito forte do real. Os custos aqui são maiores, e a tributação também – afirmou, caprichando na pronúncia do “ão”.

Matte demonstrou já estar bem adaptado ao Estado. Aos jornalistas chilenos convidados pelo grupo para a visita, fez questão de destacar as virtudes ambientais da planta de Guaíba, capaz de atender às exigências da Alemanha. Também disse que as unidades no Chile vão se adequar ao padrão de emissões reduzidas, tanto de resíduos sólidos quanto de atmosféricos. Também quis mostrar o parque José Lutzenberger, criado pelo ambientalista gaúcho depois de seu engajamento no tratamento de efluentes da indústria.

Ao lado de Walter Lídio Nunes, presidente da Celulose Riograndense, Matte percorreu a área de secagem da celulose. A linha começa com uma pasta formada por 1% de celulose e 99% de água, e sai uma folha com 90% de celulose e 10% de água. Ao mostrar a área destinada à ampliação, revelou o espaço destinado aos terminais fluviais, entusiasmado com a ligação com a Lagoa dos Patos e o mar.

(Zero Hora, 15/04/2010)


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