Presidente reclamou que o país ficou "totalmente proibido" de fazer estudos sobre a viabilidade da hidrelétrica
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, a ser construída no Rio Xingu, no Pará, e criticou a vinda de organizações não-governamentais (ONGs) ao Brasil para impedir a realização do leilão e protestar contra o projeto.
Ao participar do Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo, Lula reclamou que o país ficou "totalmente proibido" de fazer estudos sobre a viabilidade da usina por mais de 20 anos:
— Não era a hidrelétrica não. Era a proibição de fazer estudos.
Lula disse que o projeto inicial sofreu modificações e que o lago da usina será formado por apenas um terço da área projetada anteriormente. Na avaliação do presidente, isso ocorreu para proporcionar proteção ambiental à região.
— Ninguém tem mais preocupação para cuidar da Amazônia e dos índios que nós — afirmou, em discurso.
O presidente disse que os países a que pertencem as ONGs internacionais já destruíram áreas de proteção ambiental:
— Não precisam vir aqui dar palpite nas nossas.
(Zero Hora, 14/04/2010)