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programa de saneamento tratamento de esgoto
2010-04-05 | Tatianaf

Até 2014, meta é tratar 80% de todo o esgoto cloacal da cidade antes de ir para o Rio dos Sinos

Até 2014, Novo Hamburgo quer atingir 80% do esgoto cloacal tratado na cidade. A meta é da Prefeitura de Novo Hamburgo e da Comusa – Serviços de Água e Esgoto, que deverão investir mais de R$ 110 milhões em obras de saneamento urbano. Hoje, apenas 2,5% do que é descartado recebe tratamento antes de ser despejado em arroios que desaguam no Rio dos Sinos.

Para alcançar esta mudança significativa na qualidade de vida e na situação ambiental da cidade, projetos começam a sair do papel. É o caso da construção da Rede Coletora, Estação Elevatória Final e a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) no Loteamento Morada dos Eucaliptos, bairro Canudos, a primeira após mais de 20 anos.

As próximas obras de esgotamento sanitário correspondem à implantação dos sistemas que atenderão às sub-bacias hidrográficas do Arroio Luiz Rau, a maior delas, e do Arroio Pampa, no leste da cidade.

As bacias - A área de Novo Hamburgo foi dividida em três bacias: a do Arroio Cerquinha, à oeste; a do Arroio Luiz Rau, no centro; e a do Arroio Pampa, à leste. O projeto prevê a construção de quatro Estações de Tratamento de Esgoto, que se juntarão à estação do Mundo Novo já existente. Com isso, 80% do esgoto da cidade será tratado.

Prazo é ampliado em 2 anos
Os projetos de saneamento que tinham como meta atingir o tratamento de 80% do esgoto até 2012 precisou ser esticado para 2014. Segundo o diretor técnico da Comusa, o engenheiro Júlio César Macedo, no ano passado se verificou que os recursos eram insuficientes para a conclusão da obra no Arroio Luiz Rau, estimada em R$ 40 milhões.

Agora, a aposta é o Programa PAC do Saneamento. Hoje, na maior parte da cidade, o tratamento se resume a primário e são conduzidos para a rede coletora pluvial, configurando-se um sistema de coleta de esgoto misto.

O que já existe
Tratamento Convencional
Condomínio Residencial Mundo Novo - Beneficia em torno de 1.260 economias
Loteamento Nova Nações - Beneficia 175 lotes
Fossa e Filtro Biológico
Loteamento Morada das Flores - Beneficia 98 lotes
Recanto do Sol - Com 44 lotes
Loteamento Campos Verdes - Beneficia 80 lotes
Loteamento Palmares - Beneficia 291 lotes
Mais uma etapa em junho

Na agenda das futuras implementações, lideram as obras nas sub-bacias hidrográficas dos Arroios Luiz Rau e Pampa. A previsão é iniciar as obras em junho deste ano no Luiz Rau. O trabalho consistirá em coletores troncos nas margens dos arroios, bombeamento e estação de tratamento.

Com o projeto, serão atendidos os bairros Operário, Rincão, Vila Rosa, Rio Branco, Centro, Ideal, Pátria Nova, Ouro Branco, Liberdade e Industrial. Já no Arroio Pampa, será beneficiada a população dos bairros Canudos, São Jorge e São José.

Investimentos
O cronograma das obras prevê desembolsos de 10% do financiamento em 2010; 23,5% em 2011; 26% em 2012; 24% em 2013 e 16,5 % em 2014.

O sistema do Arroio Luiz Rau vai custar R$ 7,4 milhões em 2010; R$ 12,5 milhões em 2011; e R$ 7,5 milhões em 2012.

Já o PAC do Saneamento (para os sistemas Arroio Luiz Rau e Arroio Pampa), terá R$ 3 milhões em 2010; R$ 11 milhões (2011); R$ 18,5 milhões (2012); R$ 24 milhões (2013); e R$ 16,4 milhões (2014).

Até 2012, 60% sai do papel
Segundo o diretor técnico da Comusa, Júlio César Macedo, o período das obras corresponde ao cronograma de desembolso. "Até o final de 2012, estão previstos quase 60% do total dos investimentos necessários", ressalta.

Canudos vai ganhar nova estação
Com investimentos de mais de R$ 4 milhões, a ETE no Loteamento Morada dos Eucaliptos está sendo construída em uma área de 13 hectares e contará com uma rede de 6,4 quilômetros que passará pela Avenida Octávio Oscar Bender, a Rua 4 entre outras. A estação vai remover a matéria orgânica e os dejetos diluindo-os antes de chegarem ao Rio dos Sinos.

Haverá ainda grades na elevatória final que barrarão a entrada de materiais flutuantes como o lixo doméstico, diminuindo o risco de obstrução da passagem de água pelas bombas.

As melhorias da ETE fazem parte do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), feito por meio de convênio firmado pela Prefeitura com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), ainda na administração anterior.

O prazo de conclusão é junho deste ano. A obra irá beneficiar diretamente 10 mil pessoas, elevando para 6% o volume de esgoto tratado no Município.

Como vai funcionar
A rede coletora - Será construída uma rede dupla de 6,4 quilômetros nos passeios públicos em uma profundidade menor, o que facilitará possíveis intervenções.

Elevatória final - A finalidade da elevatória é bombear os esgotos desde o coletor até a caixa de chegada da ETE. Serão construídas galerias de concreto onde serão instaladas quatro bombas com comportas de ferro fundido e cesto coletor.

Estação de tratamento - Local onde será feita a primeira fase do tratamento dos esgotos, atendendo aos padrões estabelecidos pela Fepam. Após esta etapa, o esgoto será tratado e lançado na rede de macrodrenagem pluvial e, em fase posterior, bombeado para fase de tratamento terciário da futura ETE Pampa.

O impacto na natureza
Os esgotos lançados sem tratamento podem causar impactos significativos, como disseminação de doenças, agravamento do problema de escassez de água de boa qualidade, desequilíbrio ecológico, mortandade de peixes.

Os recursos hídricos são utilizados para diluição e lançamento dos esgotos. Os arroios são os grandes receptores destes esgotos nos centros urbanos. Em Novo Hamburgo, não possuem capacidade de depurar e diluir estas cargas poluidoras afluentes.

Para o diretor técnico da Comusa, Júlio César Macedo, tratar os esgotos em Novo Hamburgo, além dos impactos positivos locais como melhoria de qualidade de vida da população, irá contribuir de forma significativa para a melhoria da qualidade do Rio dos Sinos.

(Por Juliana Loureiro, Jornal VS, 05/04/2010)


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