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eucalipto aracruz/vcp/fibria
2010-03-17 | Tatianaf

A Fibria, empresa que resultou da união da Votorantim Celulose e Papel e Aracruz, lançou na última segunda-feira, 15, em Bagé, o primeiro selo de certificação para alimentos produzidos em florestas de eucaliptos do setor.  Denominado Floresta à Mesa, o selo já garante a qualidade das melancias comercializadas pela rede de supermercados Peruzzo nas cidades de Bagé, Pelotas, Candiota e Dom Pedrito.

Além dos produtores rurais que participaram do projeto piloto, compareceram ao lançamento, representantes da Emater, Federasul, Aciba e da prefeitura municipal. Os certificados atestando a produção dos alimentos de forma  ecologicamente correta e com segurança alimentar foram concedidos pelo Instituto de Avaliação da Qualidade de Produtos da Cadeia Agro-alimentar – Certifica, que fiscalizou todo o processo.

O selo de certificação Floresta à Mesa é uma iniciativa da Fibria, em parceria com a Agroflorestal e o Sebrae, e tem por objetivo estimular a diversificação do uso da terra pelo sistema agrossilvipastoril. As sementes são doadas aos produtores rurais, participantes do programa de fomento da empresa, denominado Poupança Florestal. Desde 2006, mais de 10 mil hectares foram plantados com alimentos por esse sistema. Leonardo Souza, supervisor de Silvicultura e Fomento da Fibria, adiantou que o desafio para o próximo ano é certificar toda a produção de melancia, abóbora e também a de milho verde, envolvendo outros 162 “poupadores”.  Se essa meta se confirmar, abrangerá mais de 13.500 mil hectares.

Comprador garantido
O produtor Aluisio Sá Vieira, de Bagé, que plantou 20 hectares de abóbora e 60 hectares de melancia, está satisfeito e pretende manter essas culturas por mais dois anos. “Ao contrário da safra anterior, dessa vez, eu não precisei correr atrás de compradores, pois existe uma procura muito grande por produtos certificados”, revelou. Antes mesmo da colheita, Vieira já estava com toda a produção comercializada.

De acordo com o engenheiro agrônomo Kleber Zancan Lopes, sócio diretor da Agroflorestal, o manejo integrado, com uso racional de agrotóxicos, garante a produção de alimentos mais saudáveis em grande escala e acessíveis a todas as classes sociais. “A certificação não aumenta o preço do produto e o consumidor sabe que está levando um produto de qualidade para casa”, explica.

O consultor técnico Célio Marimon representou o outro produtor certificado, Antônio Hélio dos Reis Severo.  Na localidade de Torquato Severo, em Dom Pedrito, ele destina 184 hectares para o plantio de florestas. Destes, 60 hectares estão consorciados com melancia.  “Com esse projeto, conseguimos aumentar a área útil, trazando mais receita”, comenta Marimon.

(Texto encaminhado por E-mai ao AmbienteJÁ, 16/03/2010)


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