À beira da etapa de mobilização social, o processo de elaboração do Plano Sinos está parado desde a metade do ano passado devido a entraves burocráticos junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). A retomada do projeto depende da liberação da segunda parcela de investimentos do FNMA. Mas para que isso aconteça, os 22 municípios da região devem aprovar sua parte no rateio dos R$ 178 mil que o Fundo está cobrando do Consórcio PróSinos, intermediário nas negociações.
O assunto foi debatido na quinta-feira em reunião do Comitê na Unisinos. Na ocasião, destacou-se que, sem o Plano, continua valendo a portaria da Fepam que proíbe o licenciamento ambiental de empreendimentos com médio e alto potencial impactante na região. De acordo com o coordenador do setor Indústria do Comitesinos, Adolfo Klein, só serão aceitas novas instalações depois da conclusão do relatório. "As fábricas fecharam e as empresas estão indo embora", destaca.
Plano
O Plano de Bacia está previsto na Lei Federal das Águas e pode ser considerado uma espécie de plano diretor dos recursos hídricos de toda a região. Ele traça ações, metas e políticas de curto a longo prazo, para preservar e recuperar as águas, de acordo com a demanda da população. "O Plano diagnostica situação social, limitações e, se nada for feito, como vai ficar", explica Klein.
(Jornal VS, 16/03/2010)