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2010-03-10 | Tatianaf

Capacidade de geração da termelétrica de Canoas aumentará de 161 para 241 MW

A Petrobras investirá pelo menos cerca de R$ 1 bilhão em projetos térmicos a gás natural até 2012. Os investimentos previstos pela estatal no período incluem o aumento da capacidade de geração de energia das usinas Sepé Tiaraju, localizada em Canoas, e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e a conversão do óleo combustível para o gás de três térmicas em Manaus. O Jornal do Comércio já havia anunciado os investimentos previstos para o Estado na edição de 3 de fevereiro. "Em Três Lagoas, o investimento é de R$ 400 milhões. Na Sepé Tiaraju, de R$ 350 milhões", disse o gerente-geral de ativos de energia da Petrobras, Roberto Machado.

A capacidade de geração da Sepé Tiaraju passará de 161 MW para 241 MW a partir do próximo ano. A ampliação da usina, que opera desde 2002, tem como objetivo a eficiência energética e já estava prevista em seu planejamento original. Será instalada uma turbina a vapor para fechar o ciclo com a turbina a gás natural atualmente em operação. Isso permitirá que os gases gerados pelo funcionamento da máquina atual sirvam para movimentar o novo equipamento sem acarretar maior consumo de combustível ou aumento das emissões.

Originalmente, a térmica de Canoas era alimentada somente por gás natural proveniente da Bolívia. Com a oferta desse insumo praticamente esgotada no Estado, o complexo, por motivos de segurança de fornecimento, adaptou-se e também pode funcionar consumindo óleo combustível para turbinas geradoras de energia elétrica (OCTE). Por questão de custos, a preferência é pelo uso do gás natural. Para a Petrobras, a termelétrica é importante para dar condições de segurança ao sistema de energia em épocas em que os reservatórios das hidrelétricas estão com baixos níveis.

Já a capacidade de geração de energia de Três Lagoas passará de 262 MW para 383 MW em 2012. "Esse volume adicional de energia entrará no lastro da Petrobras para o cumprimento dos contratos nos leilões de energia e nos contratos bilaterais firmados com as distribuidoras", explicou o gerente-executivo de marketing e comercialização da estatal, Antônio Monteiro de Castro. Os investimentos nas duas térmicas integram o pacote de investimentos na área de energia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A conversão das três térmicas em Manaus para o gás irá exigir investimentos de R$ 250 milhões, de acordo com Machado. A expectativa da estatal é de concluir esses aportes até o quarto trimestre de 2010. "Estamos convertendo duas usinas da Breitner e uma da Manauara, das quais somos sócios", explicou. Cada térmica tem 83 MW de capacidade instalada e será abastecida pelo gás natural proveniente das reservas de Urucu (AM).

Mas os planos da companhia em térmicas a gás não param por aí. Hoje será inaugurada a térmica Euzébio Rocha, em Cubatão (SP). Com 216 MW de capacidade e aporte de R$ 1 bilhão, a usina fornecerá energia (47 MW médios) e vapor para a Refinaria Presidente Bernardes, além de disponibilizar 141 MW médios para o sistema elétrico. "A energia foi vendida no leilão A-5, realizado em 2005", disse Castro.

A estatal já avalia a possibilidade de expandir a térmica Euzébio Rocha em mais 161 MW, com a instalação de uma nova turbina. Castro explicou que a realização do investimento depende da conclusão dos estudos de viabilidade técnica e econômica. "Além disso, é preciso ter a possibilidade de venda dessa energia nos leilões do governo para que o projeto seja concretizado", acrescentou o executivo.

Investimentos totais da companhia em 2009 serão de R$ 79,5 bilhões
A Petrobras corrigiu ontem declaração feita na segunda-feira pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre os investimentos da companhia em 2010. Em nota, a estatal afirmou que tem um orçamento de R$ 79,5 bilhões aprovado para o ano, valor inferior os R$ 85 bilhões anunciados pela ministra, em cerimônia no canteiro de obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Em seu discurso no Comperj, Dilma afirmou se sentir "honrada" em participar do Conselho de Administração da companhia e adiantou o volume de investimentos para 2010, R$ 5,5 bilhões superior ao autorizado. O anúncio feito pela ministra contraria a política de governança corporativa da empresa, que prevê a divulgação de comunicados e fatos relevantes em casos como esse. O esclarecimento dado ao mercado foi uma consequência dessa política, para informar oficialmente seus acionistas minoritários.

Segundo o comunicado, o orçamento para 2010 foi submetido ao governo federal, como é praxe entre as estatais. O plano aprovado para a Petrobras estabelece como limite o valor de R$ 79,5 bilhões. Desse total, a maior parte será destinada ao segmento de exploração e produção de petróleo (R$ 35,69 bilhões), que é seguido de perto pela área de refino e petroquímica (R$ 30,75 bilhões).

O novo plano de investimentos para o período 2010/2014 está sendo avaliado internamente, mas a empresa aguarda o desenrolar das votações sobre o novo marco regulatório para o pré-sal antes de finalizar o processo. No dia 19, o conselho de administração deve aprovar o balanço financeiro de 2009. O resultado seria divulgado no dia 25 de fevereiro, mas foi adiado devido à incompatibilidade na agenda de Dilma e do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Base aliada quer solução sobre royalties do pré-sal
Os líderes da base do governo vão fazer uma última tentativa para evitar a disputa por royalties entre estados e municípios produtores e não produtores de petróleo na votação prevista para hoje no plenário da Câmara do projeto que estabelece o sistema de partilha na exploração na região do pré-sal. Eles estão construindo uma alternativa intermediária entre o texto do relator, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e a emenda apresentada pelos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Humberto Souto (PPS-MG) para ser divulgada em reunião com prefeitos que estão em Brasília para acompanhar a votação.

O projeto do relator diminuiu a participação da União nos royalties para aumentar a dos estados e dos municípios não produtores. A emenda de Ibsen e Souto, no entanto, propõe uma divisão igualitária dos royalties, seguindo a regra adotada para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e para o Fundo de Participação dos Estados (FPE). Os estados maiores produtores de petróleo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, estão contra, porque perderão receita.

A tendência clara é de aprovação da emenda dos dois deputados. Os estados e os municípios não produtores têm a maioria dos votos nas bancadas. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), reconhece a derrota para o governo, que apoia o texto de Henrique Eduardo.

Os líderes da base vão argumentar com os prefeitos que os municípios poderão ficar sem nenhum ganho, se insistirem na aprovação da emenda dos deputados, porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já afirmou que vetará o texto. Com o veto, permanece a situação atual, muito mais desfavorável aos estados e municípios não produtores de petróleo.

"Os prefeitos devem saber que vão ganhar, mas não vão levar. É melhor um pássaro na mão do que dois voando", afirmou o deputado Carlos Willian (PTC-MG). "Vamos fazer uma proposta para superar o impasse, senão, o risco é manter a situação como está", afirmou o líder do PT, Fernando Ferro (PE).

(JC-RS, 10/03/2010)

 


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