O secretário municipal do Meio Ambiente, professor Garcia, salientou que o gerenciamento dos resíduos sólidos da construção civil passa pela sustentabilidade do ambiente construído. De acordo com o vereador Beto Moesch, que coordenou o plano iniciado na sua gestão à frente da Secretaria (Smam), em 2005, a construção civil produz 2 mil toneladas de resíduos sólidos por dia em Porto Alegre. "A legislação vem tarde, pois visa adequar-se a uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), baixada em 2002.
Para que a legislação funcione, é preciso que exista a educação ambiental, fiscalização e implementação das novas regras, tanto nas obras executadas pelo setor privado quanto pelo setor público", frisou Moesch.
O diretor geral do DMLU, Mário Moncks, ressaltou que o órgão gasta, por mês, R$ 500 mil para recolher os focos de lixo de vias públicas e terrenos baldios. "Somente nos aterros da Serraria e no da Condor são depositadas 400 toneladas de resíduos da construção civil diariamente. O restante é descartado de forma irregular", afirma Moncks.
Com a nova lei, o diretor garante que a fiscalização será incrementada na multa e punição ao empreendedor e ao transportador. E mais: a partir de agora, todo o caçambeiro terá que se cadastrar junto à prefeitura para poder trabalhar.
(Correio do Povo, 10/03/2010)