(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
Campos de Cima da Serra pínus agrotóxicos
2010-03-04 | Tatianaf

Ambientalistas defendem criação de um Refúgio de Vida Silvestre e acreditam que é possível conciliar proteção ambiental com geração de renda, através de visitação pública, turismo rural, turismo histórico-cultural e eco-turismo

“A região dos Campos de Cima da Serra é de rica biodiversidade, baixa ocupação populacional e águas cristalinas que, também correspondem em grande parte, ao Planalto das Araucárias”. A bióloga Lisiane Becker faz um relato no site da ong Mira-Serra sobre a Expedição que os ambientalistas realizaram na última semana (23 a 28/03) visando reencontrar o local, ver as suas condições e defender junto à população a criação desta região e a do Rio Pelotas como Refúgio da Vida Silvestre (RVS) pelo Ministério do Meio Ambiente. Conforme o divulgado, a proposta é de uma unidade de conservação de proteção integral que permita que os proprietários de terras continuem a ocupá-las com seu uso tradicional. No caso dos Campos de Cima da Serra, maior área do refúgio, a atividade tradicional é a pecuária extensiva.

A importância da criação do Refúgio de Vida Silvestre se manifesta de diversas formas, como através da reunião das principais nascentes dos formadores das Regiões Hidrográficas do Lago Guaíba e do Rio Uruguai. Além de toda a exuberância dos campos de altitude que predominam na região, a bióloga citou a beleza das florestas de araucárias e das turfeiras. “Todas estas formações vegetais fazem parte do bioma Mata Atlântica, um dos cinco mais ameaçados do planeta!,” enfatiza Lisiane.

Imagens revelam a riqueza natural, como a do Rio do Touros, um dos afluentes do rio Pelotas. Os desfiladeiros, cascatas e paredões rochosos, atraem turistas. E muitas espécies da flora e fauna são endêmicas, ou seja, se perdidas pela imposição da construção de uma hidrelétrica ou barragem, não poderão ser jamais encontradas em outro lugar.

Ameaças
As ameaças à preservação da área de Refúgio incluem: plantio de alimentos com altos índices de aplicação de agrotóxicos e extensas plantações ilegais de pinus e, a implantação da usina hidrelétrica de Pai Querê, como se já não tivessem sido danosas as de Itá, Machadinho e Barra Grande. “É para manter todos os atributos biológicos, culturais, históricos e cênicos do que restou no Rio Pelotas e Campos de Cima da Serra, que existe a proposta de criação de um Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pelotas e dos Campos de Cima da Serra, como um Corredor Ecológico na divisa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina,” disse Lisiane. O RVS é um tipo de Unidade de Conservação do Grupo das Unidades de Proteção Integral, prevista na Lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), de julho de 2000. O objetivo é preservar a existência ou reprodução de espécies da flora local e da fauna residente ou migratória, excepcional nesta região.


A ambientalista acredita que o chamado RVS possa ser constituído por áreas particulares, possibilitando aos proprietários utilizarem a terra e os recursos naturais. Como exemplos de atividades que conciliariam proteção ambiental com geração de renda, citou: visitação pública, turismo rural, turismo histórico-cultural, eco-turismo. “A observação de aves (birdwatching) é uma excelente opção para a economia local. A pecuária é uma das alternativas econômicas viabilizadas de acordo com a proposta deste RVS,” concluiu.

Mais informações aqui.

(EcoAgência, 04/03/2010)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -