Os diplomatas britânicos terão que reduzir seus privilégios em viagens aéreas, segundo um plano do Governo trabalhista para diminuir as emissões de CO2, informa hoje o jornal "The Guardian".
Agora, funcionários do Ministério de Assuntos Exteriores, entre eles embaixadores e suas famílias, terão que viajar na classe turística em voos de até cinco horas de duração.
Segundo o "Guardian", a mudança, que forçará os diplomatas a abrirem mão do conforto da primeira classe e da executiva, faz parte de um plano do Foreign Office para apoiar uma campanha de luta contra a mudança climática.
Outros departamentos do Governo também tomaram medidas para reduzir as emissões de carbono, como o desligamento da calefação e a utilização de automóveis menos poluentes.
"As emissões dos aviões são calculadas pela quantidade de espaço que uma pessoa ocupa no aparelho. Portanto, a primeira classe e a executiva geram mais emissões", disse ao jornal um porta-voz do Governo.
No entanto, representantes sindicais de funcionários do Foreign Office acham que a única intenção do plano é cortar custos.
(Efe, Jornal VS, 18/02/2010)