(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
eucalipto no pampa aracruz/vcp/fibria
2010-02-17 | Tatianaf

Eliodoro Matte, presidente da CMPC, ressalta que expansão vai ser ditada pela oportunidade e recuperação do mercado

Com fortuna estimada em US$ 7,9 bilhões que o transforma no empresário mais rico do Chile, Eliodoro Matte é um homem simples. Pelo menos é o que dizem as pessoas que conhecem na intimidade o presidente da Compañía Manufacturera de Papeles y Cartones (CMPC), um grupo do ramo de papel que, no final do ano passado, adquiriu, por US$ 1,43 bilhão, a unidade de Guaíba da Fibria (ex-Aracruz). Descendente de uma família que, desde meados do século 19, já deu ao Chile reitores, ministros, banqueiros, empresários, diplomatas e senadores, Matte tem o hábito de dirigir o próprio carro e verificar se seus executivos têm horários disponíveis na agenda antes de solicitar reuniões com eles.

Aos 64 anos, casado, pai de três filhos e formado em engenharia civil, dirige uma companhia fundada em 1920 por seu tio-avô Luiz Matte Larrain. A holding é o guarda-chuva que abriga diveempresas do ramo de madeira, papel e celulose, além de banco e mineradora, entre outras. Nesta entrevista, Matte, que estará na Capital em abril, no 23º Fórum da Liberdade, fala sobre a perspectiva para seus investimentos no país.

Zero Hora – O Brasil tem uma economia bem mais regulada do que a chilena. Isso não o amedronta?
Matte –
O Brasil é um grande país, atrativo para desenvolver negócios, que tem um sistema econômico sério, com regras claras, e onde há apoio da sociedade para a empresa. As autoridades estão empenhadas em facilitar e empurrar a iniciativa privada e isso é o que favorece a chegada de novos investidores. No entanto, verificamos que em determinadas áreas há excesso de regulamentação, que, simplificada, não há dúvida, estimulará ainda mais a inovação e o empreendedorismo.

ZH – Quais as suas perspectivas para a economia brasileira?
Matte –
É um país que conta com um enorme potencial e tem feito progressos notáveis. O desempenho da economia na última crise tem sido a recompensa de introduzir e manter reformas por um longo período. Esperamos que essa estabilidade também dê retorno e gere mais efeitos positivos.

ZH – A estrutura tributária brasileira pode significar algum atraso em seus investimentos?
Matte –
As questões tributárias no Brasil requerem atenção e planejamento cuidadoso. Mas, uma vez assimilada a estrutura e a forma de operar, não parece que deva tornar-se um obstáculo.

ZH – Na opinião do senhor, quais são os pontos fortes e fracos da economia?
Matte –
Ter instituições sólidas e regras claras são pontos fortes. Assim como contar com profissionais de qualidade comprovada. O Brasil ainda deve resolver problemas em diversos âmbitos, como a maioria dos países. Nossa visão dos fundamentos da economia é otimista a longo prazo. Especialmente se seguir avançando em torná-la mais aberta e competitiva.

ZH – Quais são os seus planos para a unidade adquirida da Fibria? O que pretende investir na fábrica?
Matte –
A CMPC colocará seu foco na integração, no desenvolvimento e na sustentabilidade das aquisições das unidades de Guaíba e da empresa Melhoramentos, em São Paulo, atingindo a eficiência em cada um de seus processos, estabelecendo relações de longo prazo com as comunidades vizinhas e criando sinergias com as outras operações que a companhia detém. A expansão do nosso negócio no Rio Grande do Sul será ditada pela recuperação e oportunidade que nos seja entregue pelo mercado.

ZH – Quais são os próximos passos do grupo CMPC no Brasil?
Matte –
Sempre estamos olhando as oportunidades. Nos últimos anos, o esforço tem sido colocado no negócio de tissue na região e isso teve um grande avanço. Agora o fazemos em celulose, após a apresentação de uma oportunidade muito boa. Assim seguiremos. Não temos limites para avançar o trabalho. Estamos muito satisfeitos e felizes de chegar ao Brasil, sobretudo tendo em conta sua importância continental. Sabemos que aqui temos uma grande oportunidade de crescimento e desenvolvimento.

(Por Maria Isabel Hammes, Zero Hora, 14/02/2010)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -