Como o novo aterro fica a 35 quilômetros do atual, uma nova logística de transporte dos resíduos será aplicada. Atualmente, os caminhões que fazem a coleta transportam o material até São Giácomo. Com o novo aterro, os veículos levarão o material até um ponto chamado de estação de transbordo, onde estará uma carreta. Conforme o diretor-presidente da Codeca, Adiló Didomenico, serão dois pontos, um no leste e no outro no oeste, que podem variar de localização a cada dia. Desses locais, a carreta partirá para o aterro, onde haverá quatro módulos da estação de tratamento de efluentes líquidos (foto).
– Economizaremos tempo. Se cada caminhão coletasse o lixo e fosse até o aterro, perderíamos duas horas, duas horas e meia. Nesse tempo, o caminhão pode fazer novas coletas enquanto a carreta vai até lá – explica Adiló.
Segundo ele, esse sistema é utilizado em grandes metrópoles, onde o aterro fica distante da área urbana. A companhia trabalhará com três carretas e dois cavalos mecânicos para o transbordo. Na coleta convencional, hoje são 22 caminhões para orgânico e nove de seletivo. Na coleta mecanizada, são outros três caminhões. As carretas comportam 65 metros cúbicos de lixo ou até 32 toneladas, o que equivale a quatro caminhões lotados.
Os custos do transporte não foram calculados, conforme Adiló. Ele diz que será cobrado da prefeitura um valor ainda indefinido por quilômetro rodado. Parte do dinheiro vem da taxa de coleta paga pelos contribuintes.
(O Pioneiro, 17/02/2010)