(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
biodiesel de girassol girassol
2010-02-11 | Tatianaf

BOHRZ aumentou a área de cultivo nesta safra, passando de um para dois hectares, que devem render até 4 mil quilos
 
Há quatro safras consecutivas o agricultor Hedio Borhz realiza o plantio de girassol na sua propriedade, em Linha Rio Branco, interior do município de Sinimbu. A indicação surgiu em 2006, pela Secretaria Municipal da Agricultura, Indústria, Comércio e Meio Ambiente, Emater/RS-Ascar e Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), que ficou responsável pela seleção de um produtor do município. A implantação do projeto de Bioenergia, pioneiro na região, leva os créditos da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), que atua em mais de 20 municípios do Vale do Rio Pardo e Taquari com a proposta. No ano passado, a entidade ampliou o experimento para a região Centro-Serra.

Nas três primeiras safras – 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009 –, o produtor de Sinimbu realizou o plantio do girassol em um hectare de terra, o que contabilizou a colheita de 4.740 quilos de grãos nesses três períodos. Desse montante, 2.844 quilos foram aproveitados para a torta de girassol, que é utilizada como suplemento alimentar para vários animais da propriedade, e houve a produção de 1.706 litros de biodiesel.

No caso específico do biodiesel, o produtor de Sinimbu se tornou referência entre os municípios que participam do projeto pois, entre os 20, somente em cinco deles o trator trabalha com B100, ou seja, biodiesel 100%. Os demais produtores, conforme explicou Sampaio, utilizam aleatoriamente, ora somente o biodiesel, ora misturando com o diesel.

Desde junho de 2008, o trator que Borhz usa é autossustentável. Nesse período, a máquina somou 500 horas de trabalho com o biodiesel. “A cada 300 horas trabalhadas é feita uma revisão para verificar a viabilidade do uso de biodiesel no trator agrícola”, ressalta o técnico agrícola da Afubra, Nataniél Maria Sampaio.

Retorno
No início do mês de janeiro, a lavoura se encontrava no estágio de floração. A partir desse período, a previsão é de que em 60 dias seja feita a colheita, que é mecanizada na propriedade de Borhz. O ciclo da planta dura em média 120 dias, com o plantio nos meses de setembro e outubro, podendo se estender até dezembro para o período da safrinha. Após a colheita, a Afubra recolhe o produto e leva até a unidade de bioenergia em Rincão Del Rey, no município de Rio Pardo. Lá o grão é processado e retorna para o agricultor em forma de coproduto, ou seja: como biodiesel, para uso em motores diesel na propriedade; como torta de girassol para uso na alimentação animal e como glicerina para fabricação de sabão.

A Afubra recomenda que todo o trabalho desenvolvido na lavoura, como horas trabalhadas, mão de obra e outros seja devidamente anotado, para que seja feito um custo de produção e viabilidade econômica do plantio de girassol. Todos esses dados reunidos serão apresentados em um grande encontro que reúne todos os municípios envolvidos, em maio ou junho, com o objetivo de estudar a viabilidade econômica da cultura.

Novidades no projeto
O projeto de Bioenergia tem como objetivo, conforme explica o técnico agrícola da Afubra, Nataniél Maria Sampaio, estudar a viabilidade da cultura do girassol para a pequena propriedade rural como uma alternativa a mais de renda. Também busca estudar e testar equipamentos e processos, como o uso do biodiesel em motores a diesel e a utilização da torta de girassol na alimentação animal. Para esse ano o projeto apresentará novidades. Segundo o vice-presidente da Afubra e coordenador do projeto de Bioenergia, Heitor Petry, “este período é intermediário entre o trabalho de pesquisa que é desenvolvido e a inclusão de ações de estímulo e fomento aos produtores que quiserem cultivar girassol.

Vamos oportunizar, aos agricultores que queiram desenvolver essa cultura por conta própria, a assistência técnica e o processamento dos grãos”. Além da Afubra, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) são parceiros no projeto. O primeiro participa através de recursos financeiros e o segundo prestando assistência técnica quanto à qualidade, armazenamento e uso do biodiesel, além da utilização da estrutura laboratorial para análises e cursos de capacitação.

(Gazeta do Sul, 11/02/2010)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -