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construções ecológicas sustentabilidade e capitalismo emissões de co2
2010-02-05 | Julianaf

Engenheiros e arquitetos têm se adaptado aos novos tempos utilizando técnicas para poupar insumos naturais

Até recentemente, seria comum encontrar na grande maioria das companhias, empreendedores, cuja visão de trabalho se direcionava para a produção em larga escala, objetivando unicamente os lucros e sua credibilidade no mercado, desprezando por completo as questões ambientais.

O conceito de desenvolvimento econômico não estava relacionado à preservação das condições ambientais do planeta, essas essenciais à sobrevivência humana.

Hoje, porém, há uma nova tendência, pela qual, os empreendimentos que desejam alcançar resultados positivos devem atrelar a imagem de sua empresa à proteção do meio ambiente. Essa iniciativa das empresas não é somente resultado do entendimento da necessidade de conservação do meio ambiente, por parte dos empresários, mas também, obediência em atender às leis ambientais e colaborar com o desenvolvimento sustentável.

Entre essas empresas, as companhias do setor civil têm expandido seus negócios devido ao desenvolvimento econômico do país e atualmente, com os grandes eventos esportivos, que serão realizados no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o trabalho dessas empreiteiras será ainda mais impulsionado. Serão realizadas grandes construções na área de infraestrutura, hotéis e estádios, muito há o que se construir, adequar ou reformar, o que acaba gerando um considerável impacto sobre o meio ambiente.

Segundo informações da Master Ambiental, empresa de consultoria em meio ambiente, a construção civil é atividade humana que mais impacta o meio ambiente. Sozinha, ela consome cerca de 75% dos insumos naturais do planeta. E mais de 30% dos gases de efeito estufa são resultados das atividades da construção civil.

Com objetivo de amenizar esse efeito, as construtoras estão buscando, cada vez mais, se readequar ao conceito de desenvolvimento sustentável. O chamado LEED, desenvolvido nos Estados Unidos, é um certificado que tem sido adotado, no planejamento de construção civil, com o intuito de assegurar que as obras atendam aos padrões ecologicamente corretos.

De acordo com Fernando Barros, engenheiro civil especializado em planejamento de gestão ambiental, não se pode mais projetar novas construções utilizando as mesmas técnicas do século passado. “Por isso o LEED é uma alternativa para uma construção verde que focaliza a redução do impacto ambiental, economia de energia elétrica e reaproveitamento de água”, diz.

Em Londrina, está sendo construído o Eco Mercado Palhano, um exemplo de construção ecologicamente correta, que terá o certificado LEED. O que significa que será construído e funcionará respeitando o meio-ambiente.

O projeto prevê o aproveitamento da água da chuva e da luz solar; paredes vivas; câmara fria para depósito do lixo; ambiente arejado; e ainda usará tinta hidrossolúvel (que não agride o meio-ambiente). Segundo Barros, com a construção ecologicamente correta haverá uma economia de 44% de água potável e 30% de economia de energia elétrica, ao longo dos anos.

Além disso, apoiar, ou mesmo financiar, projetos ambientais e planos de reflorestamento tem sido outra alternativa encontrada pelas construtoras para compensar seu impacto sobre o meio ambiente. Higino Aquino, diretor de desenvolvimento institucional do IBFLORESTAS, afirma que com a expansão de empreiteiras e incorporadoras, do setor civil, aumentou a necessidade de projetos socioambientais e planos de reflorestamento para recuperar áreas degradadas e compensar as emissões de CO2. “Investir em projetos socioambientais é uma regra de mercado” menciona.

(Por Fernanda Carreira, IB Florestas / Portal do Meio Ambiente, 04/02/2010)


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