O Rio Grande do Sul recebeu a garantia da retomada das ações de plantio de florestas para a produção de papel e celulose a partir deste ano. A confirmação foi feita ontem pelo presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, e recupera as atividades encerradas pela Aracruz Celulose, no final de 2008. "Vamos começar o plantio de mais 13 mil hectares, renovar e melhorar outros 19 mil, além de aplicarmos recursos na reformulação dos viveiros, com investimentos de até R$ 250 milhões", enfatizou. A empresa nasceu da aquisição pela chilena Compañía Manufacturera de Papeles y Cartones (CMPC) de ativos da Fíbria, que havia unido as operações da Aracruz e da Votorantim Celulose e Papel (VCP).
Parte dos investimentos, segundo Nunes, serão implementados em melhorias de infraestrutura de Guaíba, em uma fórmula de Parceria Público-Privada (PPP), dentro da nova legislação estadual. Entre essas melhorias estariam novas avenidas nas áreas junto à indústria. Nunes ainda Lembrou que o Brasil e o Estado são novas fronteiras para a expansão da base florestal. "A certeza de que há afinidade fez com que apenas dois executivos da matriz fossem incorporados ao Conselho de Administração aqui no RS", disse. Nunes afirmou que a empresa estuda melhor utilização do transporte hidroviário, com a execução do terminal de exportação em São José do Norte.
(Correio do Povo, 05/02/2010)