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terremotos
2010-02-01 | Tatianaf

O Acre é a região do Brasil que registra o maior número de abalos sísmicos.  A razão se dá pelo fato de o Estado estar localizado na borda da Placa de Naz-ca, que passa embaixo da Placa Sul-americana, formando as Cordilheiras dos Andes.  A constante movimentação das placas tectônicas gera os tremores de terra de grande magnitude.  O que livra a população acreana de ser afetada pelos abalos é que os mesmos acontecem, em sua grande maioria, a mais de 100 quilômetros de profundidade.

Placas-tectonicas
Registros do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília apontam o mapa do Acre como o Estado brasileiro onde mais se concentra os terremotos.  O Vale do Juruá é a região mais afetada.  Nesta semana foi registrado um tremor de 5,8 graus na escala Richter a 150 quilômetros de profundidade.  O epicentro foi na cidade peruana de Pucallpa.

Assim como o Acre, o Peru é outra parte do continente vulnerável aos terremotos.  O litoral do país recentemente foi devastado por um sismo de oito graus, matando mais de 500 pessoas e criando uma rede mundial de solidariedade.  "A América do Sul está indo de encontro ao fundo do Oceano Pacífico, que é a Placa de Nazca.  Ao se chocarem cria-se as cordilheiras e provoca os terremotos.  No fundo do Acre a Placa de Nazca está sendo consumida", explica o paleontólogo Alceu Ranzi, da Universidade Federal do Acre.

Nas zonas de contato entre essas placas ocorrem os maio-res e mais freqüentes abalos.  De acordo com o especialista, somente atritos que acontecem a poucos quilômetros da superfície são sensíveis.  É o caso do que aconteceu com o Haiti, quando houve a movimentação das placas tectônicas do Caribe e Norte-americana.

O tremor foi de 7 graus e a 10 quilômetros de profundidade.  "Cada vez que acontece um terremoto o Oceano Atlântico fica mais largo e América do Sul se afasta da África", esclarece Ranzi.

Com um processo de urbanização em constante crescimento, o Acre, defende ele, precisa se preparar melhor para eventuais sinistros.  Um dos mecanismos, afirma, seria o Estado ter seus próprios observatório sismológicos.  "Não podemos depender somente dos Estados Unidos ou de Brasília para saber o que aconteceu aqui.  Precisamos ter o nosso controle e dizer onde a coisa aconteceu".  Para ele, a Funtac (Fundação de Tecnologia do Acre) seria a melhor instituição para a instalação destas estações - uma delas no Juruá.

(A Gazeta, Amazonia.org.br, 29/01/2010)


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