Adeli Sell (PT) garantiu que há muito propõe a Secretaria de Meio Ambiente a poda preventiva em árvores da Capital, mas que ainda não foi atendido. Ele lembrou o incidente na Praça da Matriz (final de 2009), quando árvores caíram sobre carros. “ Foi tragédia anunciada, e vai se repetir se a prefeitura não tomar medidas preventivas. Peço ao Líder do Governo que encaminhe minha solicitação.” O vereador abordou também a questão das supostas cooperativas e classificou de “trambiqueiros” os que tentam burlar a lei nesse sentido.
Reginaldo Pujol (DEM) deu seqüência à questão da poda preventiva, afirmando que existem equívocos no plantio de determinados tipos de árvores. “As que são próprias para áreas rurais estão na cidade e vice-versa; árvores com raízes tubulares não podem ser plantadas em via pública”, exemplificou. Pujol ainda evidenciou que a atenção deve ser dada a outros locais da cidade que também tem árvores com risco de queda: “temos que preservar, mas com consciência de que algumas oferecem risco”, frisou.
Valter Nagelstein (PMDB), sobre a poda preventiva, afirmou que na secretaria de Meio Ambiente existem funcionários “um tanto desligados” dos interesses da sociedade. Usou seu próprio exemplo de demanda não atendida, quando ao denunciar a SMAM árvore enfraquecida por parasitas, recebeu como resposta “mas, que tipo de infestação tem?” Segundo o vereador é preciso conscientizar os servidores de que eles são agentes a serviço da sociedade e que precisam ter agilidade no atendimento das demandas ou fazer o encaminhamento correto a outras áreas.
(Ascom Câmara Municipal de Porto Alegre, 27/01/2010)