A fazenda Mazor, instalada em Moshav Mazor, Israel, é um elo na cadeia do comércio cruel no qual os macacos são removidos à força de seu ambiente natural e depois voam milhares de quilômetros em pequenas gaiolas, para serem usados em laboratórios. Esses animais são separados de seus grupos familiares, sendo que os filhotes são brutalmente separados de suas mães. A maioria desses macacos é capturada nas Ilhas Mauricio.
Mazor é uma fazenda de criação de macacos destinados a uso em laboratórios, cujo gerente considera que os macacos são “unidades de produção”, com o único objetivo de aumentar os lucros, por meio da venda das crias aos laboratórios. Para aumentar ainda mais a rentabilidade, os filhotes são separados de suas mães muito cedo, permitindo que estas fêmeas procriem novamente o quanto antes.
A separação forçada é traumática tanto para os filhotes quanto para as mães, que gritam e se agarram desesperadas nas barras de suas gaiolas, em uma vã tentativa de olhar para os seus filhotes. Os filhotes que são movidos para um local separado, por sua vez, olham para suas mães e exibem sinais de perigo grave. Nem todos esses animais vão sobreviver a esta transição difícil, alguns chegam a morrer.
Aqueles que sobrevivem têm o peito tatuado com um número de quatro dígitos de série e, em seguida, são vendido aos laboratórios na Europa, Estados Unidos e Israel. Todo ano, milhares desses filhotes de macacos apavorados são obrigados a percorrer grandes distâncias em gaiolas minúsculas a um destino longínquo, pior que a morte, que os espera. Cada um desses filhotes rende cerca de 3 mil dólares ao gerente do criadouro.
A grande maioria desses filhotes de macacos é vendida para laboratórios especializados em testes de toxicologia (envenenamento). Entre os clientes da Mazor estão Covance (na Alemanha), o centro sueco para estudos biológicos, bem como laboratórios no Reino Unido, Bélgica, Itália e Estados Unidos. Os macacos são alojados em condições miseráveis e passam por testes de toxicidade, onde lhes injetam ou são obrigados a comerem forçados alimentos com drogas e outros produtos químicos. A maioria dos animais morre durante esses testes, e aqueles que sobrevivem são mortos no final do experimento.
A maioria dos macacos vendidos aos laboratórios dentro de Israel sofre experimentos invasivos no cérebro. Essas experiências envolvem privação de água, imobilização em uma cadeira durante longos períodos, remoção cirúrgica da parte superior do crânio e implantação de equipamentos no crânio e no cérebro. Esses experimentos duram vários anos e, ao final, a maioria dos macacos será morta. Em casos raros, alguns macacos são liberados e autorizados a serem encaminhados para santuários. Isto é relativamente recente e deve-se, em grande parte, ao clamor público.
Assine a petição pedindo o fechamento de Mazor clicando aqui ou envie um e-mail para o Ministro da Proteção Ambiental de Israel, Gilad Ardan: sar@sviva.gov.il
(Por Raquel Soldera, ANDA*, 26/01/2010)
*Com informações de InVitro