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dengue
2010-01-22 | Julianaf

Especialista disse que, em períodos mais quentes, bastam apenas sete dias para que o mosquito da dengue se desenvolva

Enquanto os órgãos públicos orientam a população para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chafarizes públicos desativados acumulam água parada em Ribeirão Preto. O total de casos da doença no ano chegou ontem a 142.

O primeiro chafariz encontrado pela Folha fica na praça Schmidt, ao lado da UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) Central. Dentro da fonte, além da água acumulada, havia lixo, como sacolas, pedaços de madeira e roupas velhas. A praça é usada com frequência por usuários de drogas.

Outro chafariz desativado com água parada foi encontrado pela reportagem no Morro de São Bento, em frente ao Teatro Municipal, em um local circundado por quatro secretarias -Cultura, Educação, Planejamento e Administração. Dentro do chafariz, a água se acumulava em um canto, onde um ralo entupido não permitia a vazão da poça.

Segundo o biólogo Ovando Provatti, do departamento de Vigilância em Saúde da região norte de Campinas, o ovo do Aedes aegypti passa por um ciclo que dura, em média, nove dias, para se transformar em um novo mosquito.

"Se for em um ambiente de muito calor, esse ciclo pode ser mais rápido", disse. Em períodos quentes, como os que ocorrem em Ribeirão, o ciclo, passando pela fase larval até a transformação em mosquito, pode durar apenas sete dias.

Provatti disse ainda que o mosquito não precisa de água totalmente limpa para se reproduzir. "Mesmo que seja água com poeira, terra, restos de planta, é suficiente", disse.
A chefe da Vigilância Epidemiológica de Ribeirão, Ana Alice de Castro e Silva, disse que existe um monitoramento constante das áreas públicas. O trabalho, segundo ela, ocorre em parceria com a Secretaria da Infraestrutura.

Porém, segundo Silva, o excesso de chuvas tem dificultado. "O clima está vencendo a gente. Além de acumular [água], as equipes não conseguem trabalhar na chuva, é isso que está um pouco difícil."

Ontem, mesmo com o feriado em Ribeirão, a vistoria nas casas em busca de larvas do mosquito da dengue foi feita. De acordo com a diretora do departamento de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa Maria, cerca de 250 pessoas trabalharam no bloqueio a criadouros, principalmente para verificar casas que ficam fechadas em dias úteis. A fiscalização foi feita no Recreio Anhanguera, Parque São Sebastião, Campos Elíseos e parte da região oeste.

Desde outubro, segundo Santa Maria, o trabalho foi ampliado. "As equipes que entram à tarde têm ficado na rua até as 19h e ampliamos o trabalho para sábado também. Só não fazemos no domingo porque as pessoas não estão em casa."

(Por Leandro Martins e Ligia Sotratti, Folha Ribeirão, 21/01/2010)


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