Somente junto à foz do rio Mampituba, em Torres, não há condições para banho de mar no Litoral Norte. Já em Rio Grande, todos os seis pontos monitorados no balneário Cassino e na praia da Capilha (Lagoa Mirim) estão próprios para banho. As informações integram novo boletim do Projeto Balneabilidade 2010, divulgado na tarde de hoje (quinta-feira, 21/01) pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam). As coletas e análises da água são realizadas semanalmente e seguem as normas estabelecidas pela Resolução 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
O governo do Estado, através da Fepam, está monitorando a qualidade da água em 34 pontos de praias dos municípios de Torres, Arroio do Sal, Capão da Canoa (inclui Arroio Teixeira, Capão Novo e Araçá), Xangri-lá (inclui Atlântida e Rainha do Mar), Osório (inclui Atlântida Sul, Lagoa Peixoto e Lagoa Horácio), Imbé (inclui Mariluz e Santa Teresinha), Tramandaí (inclui Nova Tramandaí e Jardim Atlântico), Cidreira, Balneário Pinhal (inclui Magistério) e Santo Antônio da Patrulha (Lagoa dos Barros).
PADRÕES DO CONAMA - As águas são consideradas IMPRÓPRIAS para banho quando em pelo menos duas amostras de cinco realizadas forem detectados valores acima de mil coliformes fecais ou 800 Escherichia coli por 100 mililitros de água; ou, ainda, se o valor da última amostragem for superior a 2.500 coliformes ou 2.000 Escherichia coli por 100 ml. de água.
A Escherichia coli é um microrganismo tido como habitante natural da flora microbiana do trato intestinal dos humanos e da maioria dos animais de sangue quente, sendo, portanto, normalmente encontrada em suas fezes. Banhar-se em áreas poluídas pode causar problemas gastrointestinais e dermatológicos, entre outros, atingindo principalmente crianças, idosos e pessoas com redução nas defesas imunológicas.
(Fepam, 21/01/2010)