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rio dos sinos gestão de resíduos
2010-01-21 | Tatianaf

Prefeitos da região assinaram contrato do Plano Regional Integrado em Resíduos Sólidos.
 
Em oito meses, os 22 municípios que formam o Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos) deverão ter um relatório que aponte soluções para o destino correto de seus resíduos sólidos. O objetivo é evitar que cheguem ao Rio dos Sinos e provoquem a contaminação da água. Na manhã desta quarta-feira, prefeitos, secretários e representantes de municípios da região estiveram reunidos na sede do Consórcio Pró-Sinos, em São Leopoldo, para assinar o contrato do Plano Regional Integrado em Resíduos Sólidos.

Trata-se de uma parceria entre o Consórcio Pró-Sinos e a empresa Sanetal Engenharia e Consultoria, com sede em São José, Santa Catarina. O Plano Regional Integrado em Resíduos Sólidos terá um investimento de R$ 1 milhão e o período de execução é de oito meses. Os recursos são do Fundo Nacional do Meio Ambiente e já estão disponíveis. As atividades devem ser iniciadas ainda este mês. O relatório final deve ser entregue ao fundo em outubro.

O Plano Regional Integrado em Resíduos Sólidos irá fazer um estudo sobre os resíduos sólidos de cada cidade, desde a coleta até o destino final. Após o estudo, deverá ser apresentado um diagnóstico e ações que deverão ser feitas em conjunto entre as 22 cidades integrantes do consórcio. O prefeito de São Leopoldo e presidente do Pró-Sinos, Ary Vanazzi, destacou o ato como o mais importante do consórcio durante o biênio 2009/2010. "Com este projeto vamos desenvolver uma estratégia para a construção de galpões e aterros sanitários." Ele ainda falou do avanço do Programa de Educação Ambiental voltada à preservação e recuperação da Bacia do Rio dos Sinos e anunciou a conclusão do Plano de Bacia do Rios dos Sinos até maio deste ano.

Segundo o diretor executivo do Pró-Sinos, Júlio Dorneles, o objetivo é fazer um levantamento de como as cidades tratam o seu lixo. "O diagnóstico deverá apontar a situação de cada município."

Projeto recupera entusiasmo
De acordo com o prefeito de São Leopoldo e presidente do Pró-Sinos, Ary Vanazzi, a assinatura do contrato de serviço recupera o entusiasmo do consórcio. "Este projeto construirá uma estratégia para o desenvolvimento de galpões e aterros sanitários, o que resolverá o problema da região para os próximos cinco anos", prevê.

Vanazzi salienta que o Programa de Educação Ambiental já está 60% concluído e que as comunidades e municípios estão aderindo ao avanço do trabalho. "Temos também o Plano de Bacia do Rio dos Sinos, que teve um diagnóstico extraordinário. Por meio de um levantamento, deu uma nova perspectiva inclusive na questão de investimentos." Os dois projetos também contam com recursos do Plano Nacional do Meio Ambiente.

De acordo com o diretor executivo do Pró-Sinos, Júlio Dorneles, os planos são essenciais para a conseguir recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

Novo Hamburgo apoia e afirma que processo será de muita pesquisa
Um dos representantes de Novo Hamburgo em São Leopoldo, ontem, foi o diretor de Licenciamento Controle e Proteção Ambientação de Novo Hamburgo, Moisés Medeiros, que afirma que o processo será de muito estudo e pesquisa. "Esse é um processo que tem dois anos de estudos e diagnóstico, além de indicações de solução para melhoria do rio." O diretor afirma que o objetivo maior é encontrar uma solução para trabalhar em conjunto e considera o projeto fundamental para a qualidade de vida da população e para o meio ambiente.

Plano regional busca a sustentabilidade
Conforme o diretor da empresa Sanetal Engenharia e Consultoria, Adriano Augusto Dorneles, o plano regional busca a sustentabilidade sócioambiental e econômica do sistema de limpeza pública dos municípios. "O principal objetivo é avaliar os serviços de limpeza pública nos 22 municípios, desde a coleta até a disposição final do lixo", afirma.

O trabalho deverá ter início de forma simultânea nas 22 cidades. Os dados serão levantados por cerca de dez profissionais entre engenheiros sanitaristas, geógrafos, geólogos e sociólogos. Segundo o diretor, o trabalho deve ter início na próxima semana, após a empresa instalar um escritório, possivelmente em São Leopoldo. O relatório será apresentado para o Fundo Nacional do Meio Ambiente e aos ministérios das Cidades e do Meio Ambiente.

Tratamento deve ser diferenciado
O gerente operacional da Vega Engenharia Ambiental, Idacir Pradella, explica que os resíduos sólidos urbanos de São Leopoldo têm um tratamento diferenciado porque existe gestão adequada. Com a coleta seletiva e a separação dos resíduos na Central de Triagem, segundo ele, ocorre uma redução dos resíduos a serem dispostos, além de gerar emprego e renda. "Os rejeitos são dispostos no aterro dentro de padrões e técnicas operacionais rigorosas com impermeabilização tripla, além da camada de proteção de modo a evitar o contato dos resíduos com o solo.

(Por Adriana Tauchert, Jornal VS, 21/01/2010)


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