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transmissão/distrib.de energia termelétricas a óleo geração de energia
2010-01-21 | Julianaf

Usina termelétrica a diesel teve que ser religada. Combustível utilizado é mais 'sujo' que o dos caminhões

O racionamento de energia da Venezuela, que começou na semana passada, está obrigando os moradores de Roraima a respirarem um ar mais poluído. O estado, que comprava 100 MW de energia do país vizinho e teve 20%do fornecimento cortados, teve que religar uma usina termelétrica movida a diesel.

O combustível queimado na usina Floresta, que fica em Boa Vista, chega a ser 36 vezes mais poluente do que o utilizado em caminhões. O diesel usado lá tem 1.800 miligramas de enxofre por litro, enquanto o diesel mais limpo da Petrobras, que abastece algumas das grandes cidades brasileiras, tem 50 miligramas.

Além de causar chuva ácida, a o poluição derivada do enxofre pode prejudicar o sistema respiratório, facilitando a invasão de vírus e bactérias que atacam o pulmão e as vias aereas.

Segundo a Petrobras, o teor de enxofre do diesel utilizado para gerar energia em Roraima é o mesmo que o do combustível usado em outras termelétricas da região Norte, e estaria de acordo com normas técnicas da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

135 mil litros por dia

De acordo com a Eletronorte, responsável pela usina, a termelétrica instalada em Boa Vista utiliza, em média, 135 mil litros de combustível por dia. Para se ter uma ideia do que isso significa, esse tanto de óleo diesel é suficiente para um ônibus urbano dar oito voltas completas no planeta Terra, rodando 2,5 km por litro de óleo.

O consumo da usina de Floresta, contudo, pode vir a ser ainda maior, já que apenas parte da termelétrica foi ligada. O governo venezuelano prevê que, para fevereiro, um corte de mais 20 MW na energia fornecida para Roraima, obrigando o estado a aumentar a geração local.

Usina a álcool
O religamento dos motores em Roraima coincide com a inauguração da primeira usina do mundo a operar com etanol. Operada pela Petrobras, a termelétrica de Juiz de Fora, em Minas Gerais, se alimentava de gás natural e passou a consumir álcool nesta terça-feira (12).

A conversão, além de diminuir a emissão de gases geradores de efeito estufa – tanto em relação ao gás natural quanto ao diesel – abre espaço para que termelétricas possam utilizar um combustível muito menos perigosos para a saúde humana do que o diesel queimado para gerar energia na região Norte.

(Por Iberê Thenório, Globo Amazônia, 20/01/2010)


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