A chegada de um ciclone extratropical ao Rio Grande do Sul causou transtornos em várias regiões do Estado. Em Porto Alegre, a chuva correspondeu a um terço da média mensal de janeiro, conforme a rede de observação da MetSul Meteorologia e do Sistema Metroclima da prefeitura. Em alguns pontos da Capital, os volumes se aproximaram da metade da média mensal, cujo volume é de 100,1 milímetros. A precipitação se concentrou entre 9h e 15h, o que ocasionou diversos pontos de alagamento nas avenidas Sertório, Francisco Silveira Bitencourt e Bernardino Silveira Pastoriza e na Cidade Baixa.
A intensidade da precipitação também provocou o transbordamento de uma boca de lobo localizada na avenida Cristóvão Colombo, na altura da avenida Mercedes. O ponto já apresentava problemas há mais de 15 dias e tinha passado recentemente por reparos. No entanto, por causa da quantidade de água, em alguns momentos o bueiro transbordou e se transformou em um chafariz no meio da pista, assustando motoristas.
Outros problemas decorrentes das chuvas estiveram relacionados ao desligamento de pelo menos sete semáforos. Conforme o levantamento da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), as avenidas Cristóvão Colombo e Farrapos entre a Santo Antônio, Garibaldi e Câncio Gomes foram as mais prejudicadas. Moradores das imediações da Cristóvão com Mariland, Doutor Timóteo e Félix da Cunha se queixaram de semáforos desligados ou com defeito. Hoje, o ciclone afasta-se para o oceano e a chuva diminui no Estado. O calor retorna com máximas de 30 graus.
(Correio do Povo, 20/01/2010)