Órgão da ONU afirmou que o país deu um passo para diminuir as suas torres de água e rapidamente endereçar a degradação ambiental ao lançar a unidade de plantação de árvores em Kiptunga, na área do complexo florestal de Mau.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, disse que em conjunto com o governo do Quénia, e ONGs no terreno, apoiou a plantação de 20 mil sementes de árvores no complexo florestal de Mau.
Além de ser a principal fonte de água no Vale de Rift e na parte ocidental do país, o complexo florestal de Mau ajuda a controlar cursos de rios, mitiga cheias, reduz a erosão dos solos, mantém a biodiversidade, sequestra o carbono e regula o microclima no Quénia e na região.
Plantação
O primeiro ministro do país, Raila Odinga e a vice directora-executiva do Pnuma, Angela Cropper, estiveram presentes na cerimónia de plantação das sementes das árvores.
Cropper afirmou que estas primeiras amostras plantadas no solo do Quénia, falam de novos princípios para um ecossistema crítico e para as populações do país que dependem dos serviços que o complexo florestal de Mau gera.
O órgão das Nações Unidas, tem contribuído para o debate nacional que tem envolvido esta área, baseado na ciência e economia, e em 2009 nomeou um perito para fornecer aconselhamento técnico ao governo.
Biodiversidade
Segundo o Pnuma, o Quénia deu um passo para diminuir as suas torres de água e rapidamente endereçar a degradação ambiental ao lançar a unidade de plantação de árvores em Kiptunga, na área do complexo florestal.
O Pnuma tem apoiado a consciencialização sobre os danos e degradação da floresta no país, e sublinhou que o ímpeto de restaurar o complexo de Mau é ainda maior este ano, por se comemorar o Ano Internacional da Biodiversidade.
(Por Ana Ventura Miranda, Rádio ONU, 18/01/2010)