A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) divulgou hoje, 14, o laudo da análise da água do Arroio Dilúvio, realizada pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). O laudo conclui que a hipótese mais provável para a explicação do fenômeno da mortandade de peixes, ocorrida no dia 12, foi a falta de oxigenação da água.
O ingresso de vários peixes no Arroio Dilúvio foi facilitado pelo nível elevado das águas que, em condições de chuva forte, também agregaram sedimentos orgânicos. “Isso tudo, somado às condições de altas temperaturas, provoca queda brusca nas concentrações de oxigênio dissolvido”, explica o secretário interino de Meio Ambiente, José Furtado.
Conforme o laudo, as concentrações de nitrogênio amoniacal, considerando condições de pH e temperatura das águas, não indicam a possibilidade de efeito tóxico sobre os peixes. Na noite do dia 12, a Divisão de Pesquisa do Dmae realizou coleta de amostra de água do Arroio Dilúvio, nos trechos das avenidas Azenha, Erico Veríssimo e Mucio Teixeira. Na manhã de quarta-feira, 13, foi realizada nova vistoria no arroio Dilúvio, no trecho da avenida Azenha até a avenida Edvaldo Pereira Paiva.
Os peixes, das espécies biru, mandim, lambari, cará e jundiá, foram encontrados flutuando e com a boca aberta.
(Prefeitura de Porto Alegre, 14/01/2010)