A calçada em frente a uma residência na esquina da Rua Roque Gonzalez com a Terceira Perimetral estava bloqueada em 4 de janeiro. Quem passava por ali tinha de atravessar a rua e utilizar a calçada em frente ou se arriscar pelo meio da via, disputando espaço com os veículos. Isso porque caixas de papelão, uma grande quantidade de papel, latas de tinta e outros materiais descartados e que poderiam ser reciclados foram despejados ali.
Moradores próximos reclamam que o problema teve início há cerca de cinco anos. Segundo uma vizinha do local, que não quis se identificar, o acúmulo de lixo acaba resultando na proliferação de ratos, baratas e outros animais que representam risco à saúde.
– Antes, eles até limpavam, mas, agora, a situação está muito difícil. A sujeira fica em frente a essa casa, mas acaba atrapalhando todo mundo que passa – disse.
Conforme relatos de moradores, a residência teria servido de sede para uma pequena recicladora, que já não estaria mais em atividade. Os proprietários da casa faziam a reciclagem do lixo seco das casas e prédios próximos e, desde então, o lixo se acumula na calçada.
A proprietária da casa, Marta Gunchorowski, 51 anos, confirmou que ela e o marido recolhiam lixo reciclável para vender, mas pararam de trabalhar no ramo. Eles teriam chamado uma empresa particular para recolher o material, mas Marta não soube dizer o nome da empresa.
– Isso aqui foi um depósito de papel. Há algumas semanas, desistimos do negócio e colocamos todo o material na calçada. Ligamos para uma empresa particular recolher, mas eles não vieram – afirmou.
(Zero Hora, 14/01/2010)