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lavoura de arroz
2010-01-13 | Tatianaf

A criação de marrecos de Pequim é alternativa de renda para os arrozeiros em algumas regiões do Rio Grande do Sul. As aves fazem parte de um projeto implementado em 2003 para auxiliar no combate aos inços e pragas, como o arroz vermelho, que atacam as lavouras orizícolas. Na entressafra do cereal, os marrecos são fontes de produção no contexto da agricultura familiar, garantindo também, a sustentabilidade da lavoura.

O marreco ajuda a combater a infestação do arroz vermelho. O processo é utilizado há mais de quatro mil anos em plantações de arroz da China, para o controle de invasoras e redução de tempo no preparo do solo. A utilização dos marrecos reduz o uso de herbicidas. As aves aumentam a fertilidade do solo e a produtividade do arroz, além de adicionar a produção de proteína de alta qualidade e a diminuição dos custos da lavoura.

O uso dos marrecos concorre para o equilíbrio ecológico, pois os marrecos de Pequim consomem todas as pragas que restarem na lavoura, facilitando o plantio, reduzindo o uso de produtos químicos e tornando a área mais rentável. As vantagens são inúmeras, como aumento da fertilidade do solo e da produtividade do arroz, produção de proteína de alta qualidade e diminuição dos custos da lavoura. A criação de marrecos de Pequim em lavouras de arroz tem se tornado uma alternativa rentável para alguns produtores.

É uma prática simples, acessível e ideal para pequenos agricultores porque requer baixo investimento, limitando-se à compra de marrecos e ao uso mínimo de mão-de-obra na condução e manejo dos animais na área de lavoura. O sistema apresenta as seguintes vantagens: redução da infestação de arroz vermelho, arroz preto, capim-arroz, caramujos, bicheira da raiz, entre outros; preservação ambiental devido à redução ou eliminação do uso de fertilizantes, herbicidas e de máquinas no preparo do solo; aumento da produtividade e qualidade do grão.

Em Restinga Seca, na região da Depressão Central, em algumas propriedades também é utilizado o marreco de Pequim no combate as pragas. O secretário de Agricultura e 2º suplente do Conselho Deliberativo do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) no município, Eli Sebastião Foletto, destaca que há seis anos utiliza as aves fazem em sua propriedade. Os 80 hectares cultivados com arroz também servem de moradia para os marrecos - cerca de ,2,5 mil aves. Este é o sexto ano que Foletto aposta nas aves como alternativa para diminuir o uso de agrotóxicos na lavoura, baixar os custos de produção e melhorar a produtividade e a qualidade do arroz produzido por ele. Foletto foi buscar esta técnica da utilização dos marrecos de Pequim em Santa Catarina.

Cada marreco é comprado por R$ 3,20 (com 1 dia de vida), R$ 4,20 (7 dias) e R$ 5,50 (15 dias). Em média, o animal macho de 90 dias pesa 3 quilos de carne e a fêmea também com 90 dias pesa em média 2,7 quilos. A estimativa é de que 60 mil marrecos foram utilizados na safra 2008/09 em lavouras de vários municípios gaúchos. Para a atual safra este número deverá aumentar para 80 mil aves.

Origem
Os marrecos de Pequim têm como origem o nordeste asiático. A espécie apresenta grande capacidade de adaptação em todo o mundo. Sem precisar de muitos cuidados, a ave também é usada na alimentação, principalmente na Europa. No Brasil é encontrada com facilidade e tem um custo elevado quando sua estirpe é pura (matrizes). No entanto, é comum encontrar essas aves em feiras e exposições,  geralmente sem certificados ou históricos de raça.

(Governo do RS, 12/01/2010)


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