Seis meses após o auge da gripe A (H1N1) no Estado, a maior parte da população deixou de lado os cuidados básicos, como limpar as mãos com frequência, não compartilhar objetos pessoais, manter os espaços ventilados ou usar álcool-gel.
Segundo a coordenadora da Divisão Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde (SES), Marilina Bercini, uma vez que os casos da doença recuaram, principalmente com o aumento das temperaturas, as pessoas passaram a ter a sensação de que a gripe A deixou de existir.
A avaliação pode ser confirmada nos movimentos das farmácias. Com o avanço da gripe A, a busca era intensa por máscaras e frascos de álcool-gel. Os produtos se acumulam nas prateleiras ou estoques dos estabelecimentos.
O Ministério da Saúde comprou o primeiro lote de vacinas com 40 milhões de doses, no valor de R$ 447 milhões. A expectativa é de disponibilização antes do inverno para um público específico, ainda em definição pela Organização Mundial da Saúde. As primeiras doses devem chegar ao Estado em fevereiro.
(Correio do Povo, 11/01/2010)