A Braskem está aumentando os preços em janeiro, ou melhor aumentou no apagar das luzes de 2009, quando todas as empresas estavam se preparando para parar e diminuindo seus estoques. Na abertura do ano, quando todos precisam repor os estoques os preços aumentaram e não tem como negociar com calma. Na realidade a estratégia do ponto de vista da Braskem está perfeita, porém os transformadores estão encurralados.
O nascimento da nova Braskem( Quattor/Braskem/Petrobras), deixa o mercado na mao de um único fabricante nacional. Se hoje funciona deste modo, imagine-se na mão de um só. Mesmo no tempo da criação da petroquímica nacional, o mercado sempre dependeu de um oligopólio , com viés de cartel, por terem todas empresas um acionista comum, a Petroquisa, porém agora a coisa está regredindo para um monopólio privado, que obviamente dispensa o cartel, não é verdade?
No RS a Unipar, da família Geyer, não possuía nenhum empreendimento digno de registro, e por isto a venda do grupo para a Braskem (Odebrecht+Petrobrás) não repercutiu no Estado.
. Braskem controla o Pólo Petroquímico de Triunfo, depois que comprou os ativos da Ipiranga. Na Bahia, Braskem é dona do Pólo de Camaçari. No Rio, o Pólo Gás-Químicop de Duque de Caxias também é da Braskem, sem contar o Pólo de Cpuava, da Quattor, em Capuava, SP.
. Ao adquirir a Quattor por R$ 872 milhões, já anunciada há tempos, mas confirmada nesta terça, a Braskem adquire músculos para disputar o mercado petroquímico como player global.
(Blog Políbio Braga, 07/01/2010)