Situação na Joaquim Louzada gera indignação de moradores e comerciantes
Entulho de obras, restos de poda, móveis e utensílios danificados, cadáveres de animais e até sacolas cheias com lixo doméstico. A lista de objetos que estão jogados sobre a calçada e parte da rua Joaquim Louzada, no bairro Camaquã, faz imaginar que o lugar virou um depósito de lixo. Moradores reclamam e dizem que o problema é crônico. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) pede que a comunidade denuncie quem suja o espaço público.
O serralheiro Bruno Viegas, 40 anos, é um dos usuários do trecho. Passa todos os dias pela Joaquim Louzada, na direção da Basílio Pelin Filho para acessar outras ruas do bairro, quando vai trabalhar ou fazer compras. "Parece até que nunca terá solução. O local é limpo e logo volta a ser usado como lixão", reclama Bruno. Segundo ele, o acúmulo de detritos gera outras consequências negativas nas moradias próximas. Bruno vive perto do local com a esposa e quatro filhos.
O DMLU informou, via assessoria de comunicação, que reconhece o trecho da Joaquim Louzada como "um dos focos crônicos de lixo irregular na cidade". Garante que a limpeza é feita "sempre que há solicitação da comunidade" e deve ocorrer ainda nos próximos dias.
O departamento também pede a colaboração das pessoas para fiscalizar e denunciar quem deposita lixo. A ação é criminosa e pode resultar em notificação e posterior multa. Os telefones para atendimento são o gratuito 156 e 3289-6999. O e-mail é dmlu.dmlu@prefpoa.com.br.
(Correio do Povo, 06/01/2010)