A maior parte dos recursos investidos em projetos de sequestro de carbono tem origem na Petrobras. O investimento vem de obrigação estabelecida nos contratos de concessão de exploração de petróleo firmados com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Esse investimento deve ser de 1% da receita bruta gerada no campo em projetos de pesquisa e desenvolvimento em geral.
Os convênios na área de sequestro de carbono começaram somente há três anos, por meio da criação da Rede Temática de Sequestro de Carbono e Mudanças Climáticas --uma espécie de guarda-chuva que reúne todos os projetos bancados pela estatal.
Até hoje, a empresa diz ter aplicado R$ 30 milhões em 37 projetos de pesquisa da rede. Segundo a estatal, cerca de 90% da rede está focada no desenvolvimento de técnicas de armazenamento geológico de carbono.
A Petrobras afirma, porém, que nada é aplicado na prática nos negócios da companhia --os projetos ainda estão, em sua maioria, em fase inicial.
(Por Breno Costa, Folha Online, 04/01/2010)