Apesar de constantes, os trabalhos de dragagem do arroio Dilúvio não são suficientes para mantê-lo livre da sujeira. Nas suas águas há de tudo: sofás, garrafas, pneus, animais mortos, sucatas. Desde que a prefeitura da Capital iniciou os trabalhos de retirada do lixo do arroio, em outubro de 2006, 117 mil toneladas de material já foram recolhidas.
"É possível montar uma casa com o que se encontra no arroio: televisão, geladeira, cama", diz o diretor de Conservação do Departamento de Esgotos Pluviais, Francisco José Ferreira Pinto. O volume de material recolhido é tão grande que, em eventos em que é trabalhada a preservação do arroio, agentes da prefeitura montam a Casa do Dilúvio, com itens retirados nas dragagens. A média mensal de lixo retirado é de 3 mil toneladas, que vão para o Aterro Sanitário do bairro Serraria.
(Correio do Povo, 04/01/2010)