A MPX deverá iniciar, provavelmente ainda em 2010, a construção de uma segunda usina termelétrica no Maranhão, mais precisamente no município de Capinzal do Norte, na região dos Cocais. O projeto ainda depende de licença ambiental, porém já está definido que terá uma capacidade de produção de mil mgw, ou seja, quase o triplo da que está sendo construída em São Luís. Outra diferença entre as duas é que a do interior terá como combustível gás natural (próprio), enquanto a da capital utilizará carvão mineral (importado da Colômbia).
A definição do projeto da nova termelétrica deve-se à descoberta de sete blocos de gás natural na região. A perfuração dos poços será iniciada ainda no próximo ano, provavelmente entre março e abril. A exploração desse gás será em parceria com a OGX, outra empresa de Eike Batista, já que detém 70% dessa mina, enquanto a usina será construída pela MPX Parnaíba.
Para a identificação de gás no território maranhense, o grupo OGX está investindo R$ 350 milhões em pesquisas, tendo sido esta a primeira identificação, mas os estudos continuam tanto nos estados do Maranhão quanto Piauí e Tocantins, por onde se espalha a bacia.
Ontem o presidente da MPX Itaqui, Edio Rodenheber, em encontro com jornalistas no Hotel Luzeiros, apresentou os números sobre as obras de termelétrica da capital, que deve entrar em operação em 2011, com uma capacidade instalada para 360 mgw. O projeto é de R$ 1,5 bilhão. Destes, R$ 250 milhões foram financiados pelo Banco do Nordeste do Brasil - BNB - e a maior parte pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
(Imparcial / CN São Luís / Fórum Carajás, 27/12/2009)