Há 21 anos, o Viveiro de Essências Florestais da Certel contribui para a conservação do meio ambiente, com fornecimento de cerca de 1,5 milhão de mudas anuais. E para assegurar a melhoria contínua dos serviços prestados, a estrutura foi recentemente modernizada com novas estufas, além de um sistema de irrigação automatizado e captação de água da chuva em todas as instalações.
De acordo com o engenheiro agrônomo Ricardo Jasper, responsável pela área ambiental da cooperativa, o viveiro sempre teve como base a produção de espécies arbóreas nativas e para reflorestamento, como eucalipto, acácia-negra e pínus. “Agora encaminhamos investimentos em novas estufas, com arcos galvanizados e moderna tecnologia, idêntica à utilizada por grandes empresas reflorestadoras do Estado”, relata.
O reaproveitamento de água da chuva demonstra a atitude da Certel com relação ao meio ambiente. “Em períodos de estiagem, lembramos cada vez mais essa necessidade. Teremos uma eficiência superior a 80% de captação de água. São três reservatórios instalados, dois dos quais com geomembrana, pois o solo do local é bastante permeável”, observa.
Reposição
A Certel está ampliando a produção de mudas de porte maior, para fins de arborização urbana. “Também atenderemos à demanda da reposição florestal obrigatória com mudas em tubetes que muitas empresas requerem para fins ambientais específicos”, afirma Jasper.
O engenheiro agrônomo salienta ainda a ampliação da produção de mudas ornamentais. “Já produzimos uma estufa de mudas de flores anuais, as quais estão sendo fornecidas a algumas prefeituras das quais vencemos licitações. Plantas ornamentais arbustivas e forrações diversas também serão o nosso foco, para que possamos oferecer um leque maior de ofertas na loja de plantas, a partir de produção própria.”
Jasper ressalta que reflorestar é uma excelente alternativa para agregar renda ao agronegócio. “Com a chuva dentro da sua normalidade, oferecemos oportunidades de plantio para o nosso associado que, anualmente, tem efetuado a incorporação de espécies florestais na sua propriedade, inclusive para ampliar sua geração de renda”, acrescenta.
(O Informativo do Vale, 21/12/2009)