Apenas o segmento de investigação e remediação de áreas contaminadas cresce à média de 50% ao ano e fatura R$ 500 milhões/ano

A demanda por serviços ambientais manteve o ritmo ascendente em 2009, na contramão dos efeitos da crise financeira sobre a economia, e as perspectivas são de que o crescimento no volume de negócios nesta área mantenha, em 2010, o patamar de dois dígitos registrado nos últimos anos. Uma das maiores e mais conceituadas empresas do segmento de consultoria e engenharia ambiental, a Servmar Ambiental e Engenharia vem acompanhando o boom da demanda e ampliando sua atuação na área de gestão de recursos hídricos, gestão de resíduos e projetos de remediação e investigação ambiental.

A Servmar atua há 20 anos em projetos de diagnóstico e remediação ambiental, sendo uma das maiores especialistas do País neste segmento e a precursora de um modelo de projeto que visa a gestão de recursos hídricos. Os negócios de consultoria em diagnóstico, remediação e gerenciamento de recursos hídricos vão encerrar 2009 com crescimento em relação aos cerca de R$ 500 milhões movimentados em 2008 em todo Brasil.

“A maior conscientização das empresas, quanto à necessidade de gerenciar suas atividades de forma a preservar o meio ambiente, tem trazido à tona problemas ambientais que antes não eram conhecidos. Isso, juntamente com o desenvolvimento do arcabouço legal, tem feito a demanda por serviços de consultoria e engenharia ambiental se ampliar de forma exponencial”, afirma Maurício Prado Alves, Diretor Técnico da Servmar.

Atuando para empresas dos setores como óleo e gás, mineração, construção, distribuição de combustíveis e diversos segmentos da indústria, a Servmar já executou mais de 300 projetos de remediação – dos quais 180 ainda estão em andamento – e realizou mais de 4.000 diagnósticos ambientais. “Utilizamos as tecnologias mais avançadas do mundo na gestão de recursos hídricos e na realização de diagnósticos e remediações”, ressalta o Diretor Técnico da Servmar.

No segmento de gestão de recursos hídricos, devido a sua posição de vanguarda e grande especialização em águas subterrâneas, a Servmar configura como a maior empresa em projetos de avaliação de quantidade e qualidade de água subterrânea, definição de perímetros de proteção de poços, modelamento de aqüíferos e soluções de abastecimento buscando a melhor composição das matrizes hídricas com o menor custo para um uso sustentável.

A metodologia de trabalho desenvolvida pela Servmar para uma gestão inteligente da água tem sido aplicada por gestores públicos em projetos para o gerenciamento de áreas críticas em relação à qualidade e quantidade de água subterrânea, como, por exemplo, o estudo realizado para o DAEE na região de Jurubatuba, em São Paulo/SP que possui um problema regional de contaminação da água subterrânea por solventes clorados. Os resultados deste estudo em Jurubatuba será publicado em livro que integra o “Projeto Aqüíferos”, do governo do Estado de São Paulo.

Para atender à demanda crescente, inclusive por serviços cada vez mais especializados e eficientes, a Servmar investiu R$ 15 milhões em aquisição de equipamentos para remediação, treinamento e aperfeiçoamento da equipe, e vem realizando parcerias com universidades nacionais e internacionais para trazer novas tecnologias ao País.

Entre elas, destaca-se a parceria com o professor Ramón Aravena, da Universidade de Waterloo, no Canadá, para oferecer no Brasil uma tecnologia que se tornou referência nos Estados Unidos e Canadá. Trata-se de um método que utiliza isótopos ambientais para identificar o “DNA” da contaminação, permitindo apontar a fonte da contaminação e, consequentemente, o melhor método de controle. Parcerias internacionais como essa e com instituições nacionais como a Universidade de São Paulo (USP) tem ampliado a expertise da Servmar.

“O ponto mais importante dos serviços ambientais hoje é a avaliação exata das causas das contaminações. É preciso ter um diagnóstico minucioso e preciso, pois isto será determinante para que o processo de remediação também seja exato, eficiente e pontual”, observa Prado Alves.

As áreas contaminadas cadastradas pelos órgãos ambientais estaduais perfazem ainda um número bastante reduzido. Os levantamentos em escala nacional focam geralmente áreas de disposição de resíduos urbanos (lixões). Poucos órgão ambientais possuem um cadastro compilado dessas áreas. “Ainda há muito por avançar no diagnóstico de áreas contaminadas e remediação das mesmas, mas a movimentação das empresas em busca de descobrir e solucionar estes problemas já é um fato bastante positivo”, afirma ele.

Outro aspecto aponta para o crescimento da demanda por serviços de diagnósticos e remediação: o fato do mercado ambiental ser recente, ter entre 15 e 20 anos. “Hoje estamos remediando problemas que podem ter surgido há 50 anos”, explica o Diretor Técnico da Servmar.

SOBRE A SERVMAR
A Servmar é uma empresa do Grupo Unipetro, que conta com 18 empresas e atua em três segmentos: distribuição de combustíveis, concessionárias de veículos e serviços ambientais. A Servmar foi fundada em 1986, como empresa de engenharia para montagem de postos de combustíveis na Baixada Santista. A partir dessa atividade, vislumbrou a oportunidade de oferecer serviços especializados na área ambiental. Para isso, investiu no desenvolvimento e incorporação de tecnologias avançadas, treinamento de pessoal especializado, expansão física e aquisição de equipamentos. 

Sediada na cidade de São Paulo, a servmar possui hoje filiais em Diadema (SP), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR); bases de apóio em Campo Grande (MS) e Montevidéu (Uruguai). Sua equipe multidisciplinar conta com cerca de 280 colaboradores, incluindo geólogos, engenheiros ambientais, biólogos, hidrogeólogos, entre outros. Sua carteira de clientes é diversificada nos setores de concessionárias de abastecimento de água, indústria (alimentos, bebidas, petroquímica, siderurgia, etc), construção, óleo e gás, mineração, hidroenergia, entre outros. Entre eles, incluem-se DAEE, Petrobras, BR Distribuidora, Grupo Ipiranga, Chevron Texaco e Solvay.

(Texto enviado por e-mail ao AmbienteJÁ, 17/12/2009)