PISA - Na opinião de Pedro Ruas (PSOL) a frase da vereadora Maria Celeste (PT) publicada nos jornais de hoje dizendo que esta Câmara não pode se omitir diante dos fatos que vêm aparecendo na investigação da operação Solidária referentes ao PISA, remete os vereadores a uma reflexão. “Não temos ainda todos os elementos para uma verificação e denúncia, o que temos é a obrigação de não nos omitirmos”, enfatizou Ruas. Segundo o vereador, os parlamentares, além das atividades Legislativas, tem a função de investigar os atos do Executivo. “São duas faces da nossa atividade”.
PISA II - Valter Negelstein (PMDB) disse que o diretor do Dmae vem até a Câmara Municipal de Porto Alegre na próxima segunda-feira (7/12) para prestar todos os esclarecimentos em relação as denuncias de irregularidades no projeto do PISA. “Sugiro que todos os vereadores se façam presentes para não levantar injurias sem fundamento contra as pessoas”. Em relação ao tema, disse que o prefeito determinou como prioridade geral do município o levantamento de todos os dados referentes ao projeto. “Já solicitou ao TCE que investigue as denuncias”. Negelstein ressaltou, no entanto, que se as denúncias não forem comprovadas, alguém terá de pagar por isso.
PISA III - Pedro Ruas (PSOL) disse que o PSOL vem acompanhando pela imprensa as investigações que estão sendo feitas sobre denúncias de corrupção na prefeitura. “O que sei é conteúdo de matéria jornalística, não foi uma denúncia iniciada por nós como o foi o caso do governo Yeda”, afirmou. Para Ruas, é obrigação dos vereadores a fiscalização de “algo potencialmente muito grave”. Falando da necessidade de investigação do caso, Ruas pediu “punição para quem agiu mal”. Recordando que os vereadores Nagelstein e Melo pediram a saída do seu partido do governo Yeda, Ruas afirmou que o PMDB “perdeu uma oportunidade extraordinária no estado ao não se afastar do governo”.
(Ascom Câmara Municipal de Porto Alegre, 04/12/2009)