Outro destaque do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) foi a mudança nas alturas das edificações e os afastamentos dos prédios, em relação aos lindeiros. "Serão permitidos edifícios com 52 metros de altura apenas nas principais avenidas da cidade. Nos bairros, o tamanho varia de 33 a 42 metros", explicou o vice-presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, vereador Beto Moesch. Ele elogiou a criação das Áreas de Ambiência Cultural que farão a transição entre as Áreas de Interesse Cultural e o restante da cidade. O novo Plano Diretor também cria os chamados Corredores Ecológicos nas Áreas de Proteção Ambiental.
O presidente do Sinduscon/RS, Paulo Garcia, ressaltou que o PDDUA resulta de exaustivo trabalho da Câmara Municipal, onde quem sai ganhando é a cidade de Porto Alegre. Para Garcia, porém, as discussões em torno do novo Plano deveriam ter priorizado a mobilidade urbana e estabelecido mecanismos pelo desenvolvimento de alguns bairros, mediante a oferta de incentivos. O arquiteto e urbanista Nestor Nadruz, que coordenou o Fórum de Entidades, avaliou que não houve avanços nas diretrizes envolvendo as Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS). O Executivo encaminhará ao Legislativo, em até 12 meses, a relação de AEIS não contempladas na delimitação dos mapas que acompanham o projeto.
PRIMEIRAS ALTERAÇÕES
-Altura de prédios
-Orla do Guaíba
-Área Livre Vegetável/Permeável
-Transferência de Potencial Construtivo
-Projetos Especiais
-Áreas Especiais
-Plano Regulador
-Áreas Especiais de Interesse Social
-Desenvolvimento Urbano Ambiental
-Planejamento
-Participação popular
-Adequação ao Estatuto da Cidade
(Correio do Povo, 02/12/2009)