A partir do dia 7 de Dezembro, todas as atenções estarão centradas em Copenhaga, onde as nações poderosas do mundo vão tentar chegar a um novo acordo sobre alterações climáticas, que deverá entrar em vigor após 2012. A delegação do Parlamento Europeu vai apelar à celebração de um acordo ambicioso e vinculativo em matéria de redução das emissões.
Financiamento do clima, transferência de tecnologia, mercado de emissões de carbono e "ar quente" são alguns dos temas agendados para a Conferência de Copenhaga. Estarão os países em desenvolvimento dispostos a transformar as suas promessas em compromissos vinculativos e estarão os países em desenvolvimento dispostos a assumir as suas responsabilidades?
Em Dezembro de 2008, o Parlamento Europeu aprovou o pacote do Clima da EU, que tem por objectivo reduzir em 20% (ou em 30%, se for possível chegar a um acordo internacional) as emissões de gases com efeito de estufa, elevar para 20% a quota-parte das energias renováveis no consumo de energia e aumentar em 20% a eficiência energética até 2020. O pacote fixa também uma meta de 10% de energias renováveis no sector dos transportes até essa data.
Numa resolução adoptada no dia 25 de Novembro, em Estrasburgo, o Parlamento Europeu instou a um acordo internacional ambicioso e juridicamente vinculativo em Copenhaga, que entre em vigor em 1 de Janeiro de 2013. Face ao seu peso económico, a China, a Índia e o Brasil devem comprometer-se à consecução de objectivos similares aos dos países industrializados, defende o Parlamento Europeu, exortando, por sua vez, os EUA a estabelecerem de modo vinculativo os objectivos declarados na campanha eleitoral.
Este dossiê será actualizado regularmente, com as notícias publicadas sobre a Conferência de Copenhaga.
(Parlamento Europeu, 30/11/2009)