(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
áreas contaminadas contaminação do solo processos de despoluição
2009-11-27

Após sete anos de tramitação no Conama, foi aprovada nesta quinta-feira (26/11) resolução estabelecendo as diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas, definindo como medir os níveis de contaminação, responsabilizando as empresas poluidoras. A medida traz, ainda, os procedimentos que devem ser adotados para a descontaminação. Pelo menos 1500 áreas já mapeadas pelo Ministério da Saúde como solos contaminados, com conseqüências para a degradação ambiental e riscos para a saúde pública, serão atingidas pela norma.

O Ibama deverá criar e gerenciar um banco de dados com todas as informações disponíveis sobre as áreas contaminadas no País, além de fiscalizar, juntamente com os demais órgãos ambientais competentes, a aplicação das medidas de descontaminação, que serão responsabilidade legal de quem as causou. Quem poluiu terá que apresentar um plano para a despoluição, que será submetido à aprovação do órgão ambiental estadual, municipal ou federal de acordo com o caso.

A resolução define os solos passíveis de monitoramento em cinco categorias, que exigiram providências que vão desde a identificação das fontes poluidoras. Além de resíduos químicos, como metais pesados - chumbo, níquel e mercúrio - a resolução abrange também substâncias consideradas cancerígenas em altas dosagens, presentes em pesticidas, herbicidas e defensivos agrícolas. As áreas poluídas por substâncias consideradas cancerígenas só serão consideradas dentro dos níveis de tolerância aceitável quando registrarem apenas um caso de câncer em cada 100 mil habitantes.

A secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que presidiu os dois dias de reuniões do Conama, elogiou o empenho dos conselheiros na aprovação da proposta, que segundo ela, era um dos maiores passivos a cargo do Conselho. A qualidade ambiental no País já conta com marcos legais definidos para a água e o ar e ganha agora um conjunto de normas que vai nortear os critérios de qualidade ambiental do solo, explicou a secretária.

A partir de processos de fiscalização ou denúncias, os órgãos ambientais devem investigar as áreas suspeitas de contaminação, que serão submetidas a uma avaliação preliminar para aferir a qualidade do solo. Caso seja constatado o impacto ambiental e avaliado considerado de risco para a saúde, com a presença de substâncias químicas em fase livre, separada da água, as áreas serão declaradas contaminadas e exigidas providências para a descontaminação. O Ibama deverá ser comunicado pelo órgão competente para incluir a área em seu banco de dados.

Outra determinação da resolução prevê que os órgãos ambientais competentes implantem programas de monitoramento da qualidade do solo e das águas subterrâneas na área de empreendimentos potencialmente poluidores e nas que estiverem em processo de descontaminação. A resolução traz, em seu anexo, tabelas de valores de referência em qualidade e prevenção e investigação que deverão ser observados pelos estados na classificação da qualidade do solo e determinação das áreas de risco.

A resolução tem caráter nacional, uniformiza os procedimentos a serem adotados pelos órgãos ambientais competentes, em todos os estados e municípios, para determinação da qualidade do solo, níveis de contaminação e medidas de gestão das áreas contaminadas.

(Por Paulenir Constancio, Ascom MMA, 26/11/2009)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -