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dengue doenças tropicais
2009-11-26

Em um ano, número saltou de 947 mil para 2 milhões; 17 capitais estão em estado de alerta

Levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostra que 71,3% dos municípios analisados foram considerados de risco ou em estado de alerta para a doença. Situação bem pior do que a registrada em 2008, quando 47,8% das cidades estavam nessas duas categorias. Atualmente, dez municípios - entre eles os paulistas Barretos e Presidente Prudente - estão em situação de risco, o dobro do que foi apresentado em 2008. Com isso, o número de pessoas vivendo nas cidades de maior vulnerabilidade saltou de 947.160 para 2.015.791.

Apesar dos indicadores, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou ontem que ainda há como se evitar uma epidemia da doença no próximo verão. "Para isso, é preciso que todos estejam evolvidos: gestores e população." O estudo, batizado de Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), indicou que 102 cidades do País estão em estado de alerta para a dengue. Nesse grupo, estão 17 capitais, onde vivem cerca de 28,5 milhões de pessoas. O trabalho foi feito em 163 cidades consideradas prioritárias. Dessas, 157 enviaram informações.

Questionado sobre o aumento do número de criadouros, o ministro Temporão evitou responsabilizar diretamente os secretários estaduais e municipais de saúde por eventuais falhas na prevenção. Disse que o problema é reflexo da conjugação de vários fatores - incluindo mudanças climáticas.

O secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, ressaltou que o volume das chuvas registrado nos últimos meses foi elevado, o que pode ter contribuído, em parte, para o aumento do número de criadouros de mosquitos.

O ministro também não quis apontar áreas onde a preocupação com a doença é maior e afirmou que a prevenção deve ser para todas. A única crítica foi dirigida ao município de São Paulo, que não quis participar do levantamento. Temporão destacou a importância de que todos os municípios considerados prioritários realizem o levantamento. Também lembrou que, em 2008, São Paulo apresentou índice de infestação confortável e disse que ainda está esperançoso de que o município faça o trabalho.

Aumento de focos
O Liraa mostra que em algumas cidades o número de focos do Aedes aegypti teve forte crescimento de um ano para o outro. Barretos é um exemplo. O índice de infestação de casas foi de 4,2%, porcentual superior aos 0,5% apresentado em 2008. Presidente Prudente teve desempenho semelhante. Este ano, foram 4,7% ante 0,8% de 2008. Nas duas cidades, a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósitos de lixo.

Na Região Centro-Oeste, essa foi a forma de criadouro predominante: 44,6% dos focos de mosquito estavam em depósitos. "Daí a necessidade de a população estar atenta, pressionar gestores para que seja dado destino correto aos resíduos sólidos", disse o ministro.

No Norte e Nordeste, a maior parte dos focos de mosquito (35,7% e 63,9%, respectivamente) está associada ao abastecimento insuficiente de água. Os criadouros foram encontrados em caixas d"água, tambores, tonéis e poços. Somente na Região Sudeste depósitos domésticos, como vasos de plantas, pratos e lajes, foram as principais criadouros do Aedes aegypti.

(Por Lígia Formenti, O Estado de S. Paulo, 25/11/2009)


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