A diretora criativa do Cirque du Soleil, Lyn Heward, considerou que a portaria portuguesa que proíbe a compra ou reprodução de animais para os circos obrigará os artistas circenses a desenvolver a sua criatividade.
O que a preocupa é a forma como se encara esse trabalho, como são expostos e transportados os animais: “Ao contrário do ser humano, um animal não toma a decisão de ser artista de circo porque não tem essa capacidade de escolha”, frisou.
Lyn Heward até vê vantagens: “Se não puder haver animais no espectáculo, então o ser humano vai ter que desenvolver muito mais a sua criatividade. E isso é ótimo”, defendeu. Esta medida não preocupa o Cirque Soleil, que não trabalha com animais.
Este circo canadiano começou com 73 artistas de rua e atualmente tem 20 diferentes espetáculos espalhados pelo mundo e 4.000 empregados, dos quais 1.100 são artistas.
(DN Portugal / ANDA, 18/11/2009)