Os novos investidores da unidade gaúcha da Fibria, empresa resultante da unificação das operações da Votorantim Celulose e Papel e da Aracruz Celulose, foram recebidos, nesta segunda-feira (16), pela governadora Yeda Crusius, em jantar de boas-vindas no Palácio Piratini. O grupo chileno CMPC, que já aportou US$ 1,4 bilhão no empreendimento, assumirá a planta de Guaíba, os viveiros de Barra do Ribeiro e as plantações de eucalipto existentes em 39 municípios do Rio Grande do Sul. O negócio será totalmente efetivado em 15 de dezembro.
De acordo com Walter Lídio Nunes, ex-diretor da Aracruz e da Fibria e já confirmado na presidência da nova empresa, que se chamará, em uma demonstração de comprometimento com o Rio Grande do Sul, CMPC Celulose Rio-Grandense, o projeto de ampliação da unidade gaúcha está mantido e os investimentos poderão ser ainda maiores.
"O grupo comprou a unidade pensando em expansão, mas ainda não há datas confirmadas, pois se depende também do mercado internacional. Mas é certo que a vocação é para o crescimento da base florestal iniciada e que o conceito do projeto da Aracruz permanece", informou Nunes.
Liderados pela governadora, cerca de 20 executivos do tradicional grupo chileno CMPC, entre eles os conselheiros Eliodoro e Bernardo Matte, fizeram uma visita às instalações do Palácio. Também estiveram presentes no encontro o embaixador do Chile no Brasil, Álvaro Díaz, o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, e os secretários da Fazenda, Ricardo Englert, da Infraestrutura e Logística, Daniel Andrade, do Meio Ambiente, Berfran Rosado, e da Administração e dos Recursos Humanos, Elói Guimarães.
(Governo do RS, 16/11/2009)