A decisão foi da Anvisa, mas quem carregará a responsabilidade de fiscalizar a proibição das câmaras de bronzeamento são os serviços de vigilância sanitária de Estados e municípios. As maiores cidades gaúchas tomarão para si o encargo. Nas menores, ele ficará com as coordenadorias locais da Secretaria Estadual de Saúde – conforme uma estratégia que ainda vai ser definida.
Em Porto Alegre, a Vigilância em Saúde do município já se mobilizou. Além de notificar os estabelecimentos sobre a proibição do uso e da propaganda do serviço, deu um prazo de 30 dias para que as estéticas retirem as câmaras de suas dependências. Segundo o coordenador-adjunto da Vigilância, Marcelo Vallandro, a fiscalização vai ocorrer principalmente a partir de queixas e nas ações de rotina do setor, como vistoria para concessão de alvarás.
– Não temos pessoas para sair procurando câmaras de bronzeamento. Contamos com o apoio da população. De acordo com a necessidade, se verificarmos que há problemas, poderemos também realizar batidas – afirma Vallandro.
(Zero Hora, 13/11/2009)